30/01/10

Cinema - Top 10 2009

O TOP 10 de 2009 - Cinema do Sapo é o seguinte:
Avatar
Distrito 9
O Estranho Caso de Benjamin Button
Gran Torino
Quem Quer Ser Bilionário?
Revolutionary Road
Sacanas sem Lei
Up – Altamente
A Valsa com Bashir
Watchmen – Os Guardiões
Resta-me comentar que pouco ou nada posso comentar, porque, apesar do post anterior, apenas vi 4 destes filmes. Em relação a esses (Gran Torino, Quem quer ser Bilionário?, Sacanas sem Lei e Up) rigorosamente nada a criticar. Gostei de todos!
A propósito de melhores filmes de 2009 encontrei (aqui):
As melhores cenas do ano:
- Os primeiros 10 minutos de Up – Altamente
- O acidente de Cate Blanchett no O Estranho Caso de Benjamin Button
- A sequência inicial de Sacanas sem Lei
E tenho a dizer que concordo plenamente no primeiro e terceiro casos. Os 10 minutos iniciais do Up são simplesmente deliciosos.

Papa filmes

Um dia destes apelidaram-me com o elucidativo título de 'papa filmes'. Como até nem é um mau nome para uma pessoa ostentar... fica o cheirinho de um dos últimos que revi.

28/01/10

Invenções super importantes

Hoje em conversa com um amigo, a propósito disto, estávamos a comentar sobre a grandiosidade de alguns dos monumentos portugueses, muitos deles que datam de épocas longínquas em que não havia nem amostras de todas as máquinas que temos hoje.
Dizia-me ele que, em alternativa, havia os escravos... e as alavancas. E ainda acrescentou que para ele as ditas são a mais importante invenção, logo a seguir à roda. Bem, é possível, mas logo a seguir acho que vem a invenção dos lençóis polares. :-)

27/01/10

Percebo? Não...

Tenho vivido umas semanas muito complicadas, num espaço laboral, com laivos de ambiente de cortar à faca. Muitas vezes tenho noção, que com o tempo, nós criamos (mesmo quando não nos apercebemos) carapaças mais ou menos impenetráveis e que nos permitem ir seguindo em frente. É verdade que ao fim do dia precisamos de estar a desabafar durante uma hora ao telefone com uma boa amiga, que tem paciência para nos aturar ou que sofre dos mesmos males e acabamos em confessionário mútuo, mas no dia seguinte voltamos à carga.
Depois há aqueles dias em que algo acontece e que nos faz pensar nas causas, nas consequências... em comparações com vivências semelhantes, mas atitudes tão diferentes.
No meu 11º ano apanhei com um professor formado numa área paralela à disciplina que leccionava e que nada tinha a ver com o ensino. Um professor que, embora transparecesse boa vontade, mais não fazia que debitar o que encontrava no manual e ficar num estado de vermelhidão incandescente, sempre que algum de nós lhe perguntava a mais básica das questões. Decidida a ingressar no ensino superior e precisando de fazer exame a essa disciplina os meus pais adicionaram mais uma despesa ao seu orçamento para que eu pudesse ter uma ajuda exterior. Vinha hoje rua a cima a pensar com os meus botões, que nunca cheguei atrasada àquela explicação, que fizesse vento, chuva, frio, ou calor de derreter neurónios... subi sempre aquela rampa interminável e respeitei sempre o investimento e sacrifício dos meus pais com a minha presença pontual e empenhada.
Volvidos alguns anos, que não me apetece contabilizar, dita a ironia do destino que seja eu a explicadora dessa mesma disciplina. Já apanhei os que não pagam, os que chegam sempre atrasados, os que não querem saber, os que só querem saber para o dez... As excepções são aqueles que me deram o privilégio de nunca falhar sem avisar e de trabalhar com empenho a cada hora que partilhámos.
Numa semana de testes intermédios volto a estar numa de ajuda de SOS à filha de uma colega. E foi exactamente essa situação que me fez deambular por esta história toda.
Porquê?
Porque a aluna necessitada tinha a tarde livre e conseguiu chegar quase meia hora atrasada.
Só por isso?
Não. Porque quase ainda não se tinha sentado, já estava a receber um telefonema da mãe a perguntar a que horas saia.
Já está?
Ainda não. Uma hora depois estava a receber mensagens para não se atrasar, porque tinha de passar no sítio tal...
Percebo? Não, definitivamente, não percebo! Mas se calhar é melhor nem tentar.

25/01/10

O Benfica e o Haiti

Tinha-me questionado sobre as razões para que o jogo contra a pobreza fosse marcado hoje, porque é Segunda e porque o Benfica jogou ontem, mesmo sabendo que os artistas envolvidos não seriam os mesmos.
O aniversário dos 68 anos do Eusébio só por si seria uma óptima justificação.
Não me lembrava tão pouco que faz hoje 6 anos que presenciei o desaparecimento do Fehér em Guimarães...
Fora isso, é muito bonita a causa, com laivos de emoção pela categoria dos jogadores presentes e pela sensação indescritível de poder ver alguns jogadores marcantes do Benfica, uns que tive o privilégio de ver jogar há já tempo considerável.
E que delícia aquele Miccoli na brincadeirinha com o Nuno Gomes a fingirem que é fácil marcar golos!
Vou só ali, ver a 2ª parte! :)

24/01/10

Caduquice

Chegamos à conclusão que entrámos na fase da caduquice quando estamos a deliciar-nos com a água quentinha, num belo banho, e nos apercebemos que o toalhão ficou muito bem dobradinho na sala...

21/01/10

Just Breathe

Pearl Jam é daquelas bandas intemporais a que poucos conseguem ficar indiferentes. Para mim o grande marco foi quando vi o filme Into the Wild.
Agora, por mim, pode tocar e tocar, e continuar a tocar...

Avatar ou então... não!


Esta semana no meu local de trabalho estava a comentar que tinha vontade de ir ver o Avatar, mas que aqui à santa terrinha só vem a meio do próximo mês e com a versão 2D, porque a sala ainda não está preparada para essas modernices. E acrescentei que uma vez que o trailer me cheirou a Pocahontas, a minha vontade era mesmo de ir ver a versão 3D, pela diferença.

Um dos meus colegas por essa altura alertou que para quem sofre de vertigens ou tem problemas de convergência que é melhor porem-se a pau, porque podem sair da sala de cinema com problemas novos.

Não sou moçoila de fácil alarmismo, mas fiquei com a pulga atrás da orelha e como hoje até tinha consulta para acompanhamento do meu tratamento de convergência, achei que não havia lugar melhor para me esclarecer.

Pois reza assim... se há 3 meses atrás eu tivesse ido ao cinema ver o Avatar a 3D tinha de lá saído sem ter conseguido ver nadinha. Explicou ela que os meus olhos não conseguiriam juntar as imagens. Hoje conseguirei ver, mas devo sair de lá bastante cansada...

É impressionante as coisas em que nós não pensamos, que tomamos por garantidas e a que por e simplesmente não damos o devido valor.

19/01/10

Suprassumo dos idiotas


Se há algo que me tira do sério é ver alguém, que lida com milhentos papéis diariamente, ser totalmente desorganizado. Pior que isso, só mesmo um desorganizado, despreocupado e completamente irresponsável que põe o bom nome de toda uma equipa no lixo...
Vou só ali mandar alguns berros e já volto!

18/01/10

Não pego!

Ontem antes de obrigar o meu dedo (quase com violência!) a carregar no botão off da televisão, assim que fizeram mais um intervalo a seguir à Meryl Streep receber o seu Globo de Ouro, ainda vi o filme Up receber dois prémios... e hoje, ironia das ironias, acabei logo de manhãzinha a pensar nos cães faladores que aparecem no filme.

Isto... porquê? Porque uns minutinhos antes das 9h o meu carro virou-se para mim e disse:
- Não pego!!
E eu com jeitinho lá voltei a dar à chave. E ele:
- Já te disse que não pego! Hoje nada feito.

E prontos, lá ganhei uma viagem grátis e uns bons minutos de atraso.

17/01/10

Invictus - Banda Sonora

Invictus


Dentro de alguns dias (28 de Janeiro) estreia em Portugal o filme Invictus. A não perder...

Só por si o Morgan Freeman chegava bem para me convencer, mas junte-se-lhe o Matt Damon e a realização do Clint Eastwood (que não se tem saída nada mal nessa faceta) e 'imagino' que sai daqui um grande filme, com uma grande história.


Do fundo desta noite que persiste

A me envolver em breu - eterno e espesso,

A qualquer deus - se algum acaso existe,

Por mi’alma insubjugável agradeço.

Nas garras do destino e seus estragos,

Sob os golpes que o acaso atira e acerta,

Nunca me lamentei - e ainda trago

Minha cabeça - embora em sangue - erecta.

Além deste oceano de lamuria,

Somente o Horror das trevas se divisa;

Porém o tempo, a consumir-se em fúria,

Não me amedronta, nem me martiriza.

Por ser estreita a senda - eu não declino,

Nem por pesada a mão que o mundo espalma;

Eu sou dono e senhor de meu destino;

Eu sou o comandante de minha alma.


(Versão Original) William Ernest Henley


Vou ter de investigar melhor sobre a história de Nelson Madela, porque descobri que sou uma ignorante.

16/01/10

E não é, que...

Já ouvi esta música para cima de muitas vezes, mas só hoje (imagine-se!) é que me lembrei de ver o vídeo que a acompanha e de olhar para letra com 'ouvidos de ouvir', para além da melodia que já me agradava.

14/01/10

O paraíso

Sem grandes oportunidades para acompanhar assiduamente a catástrofe da semana (!), chegam as fotografias e os números para ter noção da devastação que atingiu o Haiti. O mesmo Haiti que eu ilusoriamente fui sempre associando a férias e praias paradisíacas.
A verdade é que, mais queixume, menos queixume, no paraíso estamos nós...

12/01/10

Chuva para dar e vender!

E então aparecem aqueles dias em que o céu parece estar a desabar e nós podemos ficar mais 5 minutos e mais 5 minutos... e sabe tão bem.
Para o trabalho hoje, apetecia-me ir assim (porque tem mesmo de ser, caso contrário acho que voltava para o vale dos lençóis):

11/01/10

Num belo dia de trabalho

- a electricidade vai a baixo de 2 em 2 minutos;
- não há Internet;
- há uma telefonista nova que leva a tarde toda para fazer uma chamada;
- os electricistas na sala ao lado parecem em competição para ver quem fura mais;
- há um frio desanimador...
Há por aí pachorra à venda? A minha esgotou...

09/01/10

The Holiday

Hoje, em pleno zap, fui encontrar um brinde do AXN, O Amor não tira férias (The Holiday) e acabei deliciada a ouvir isto:

E isto.

O frio e as séries

Sendo uma pápa-séries assumida, neste fim-de-semana gelado, refugiada entre quatro paredes e aguardando pelo reinício das minhas séries preferidas, vou deambulando e fazendo novas descobertas.
Para começar um belo achado, que me aconselharam ontem, para ver em 8 minutos uma imensidão de informação sobre Lost. Bem a calhar uma vez que dia 2 chegam finalmente episódios novos aos States.
Depois atenta à nova série com que a SIC nos anda a bombardear e sobretudo em consequência da entrevista que vi hoje a seguir ao almoço, cheguei à conclusão que lá no fundo, no fundo, encontrei uma pitadinha (grande) de inveja da Daniela Ruah.

05/01/10

Faltou um bocadinho assim...

E se a juntar ao stress de acabar a 'aula' a horas, ao carro super embaciado, ao gelo mais que gelado da rua e ao estado de cansaço que que não dá grandes abébias... o brinde fosse ficar fechada na escola? Não foi desta... mas faltou um bocadinho 'assim'.

Embalar os sentidos

Esta é para ver se me embala os sentidos e me faz esquecer que o céu está negro, que está bem geladinho lá fora e que só saio do trabalho às 22h...

Perdidos

Esperando (e desesperando!) há um ano pela temporada final, fui espreitar um cheirinho a Lost:

Ano Novo...

Uma casa no meio do nada, o clima a pedir quatro paredes, boa companhia, sossego, animação... são tudo condimentos para o início de um ano que se espera mais colorido, com menos baldes de água fria, com mais justiça, de janelas abertas, em vez de portas fechadas...
Nem a molha logo no primeiro dia do novo ano lhe tirou a graça. Venham mais dias assim, em que mesmo estando tão perto parecíamos estar longe, em que o verde circundante não perdia encanto mesmo regado copiosamente por uma chuva que custou a dar tréguas, em que o silêncio envolvente e relaxante só foi quebrado por balidos esporádicos ou por foguetes de meia-noite no castelo, que vislumbrávamos fintando algumas árvores despidas.