29/02/12

República das bananas

"Às vezes quando escrevo como escritor tenho dúvidas e vou fazer uso dessa possibilidade, como todos os portugueses podem fazer uso dessa possibilidade, isto é, a competência que têm para escolher a sua ortografia. Não há uma polícia da língua. Há um acordo que não implica sanções graves para nenhum de nós", rematou Francisco José Viegas. (aqui)
Qualquer semelhança com a república das bananas é pura coincidência. Ou então, não!!!

Tiques

Local: Numa qualquer escola perto de si.
Contexto: Reunião com cerca de dezena e meia de elementos.
Desfecho: 
DT - Bem, se não há mais nada a tratar damos a reunião por encerrada.
Eu - Queria ser aproveitar que estamos aqui todos e perguntar se algum de vocês pode trocar comigo a aula que tenho às 8h30, na quinta-feira da próxima semana.

cu cu ru cuuuuuuuuu

Alguém que quebra o silêncio incómodo dizendo que nessa hora não tem aula.
Resumindo:
- Há aqueles que têm aula nessa altura.
- Há os que não podem porque só têm parte dos alunos.
- Há o colega que até pode, mas eu não tenho horário para repor na aula dele.
- E os outros... que têm dia livre!!

Informo: Eu tenho uns tiques de burrice aguda, mas garanto-vos que chego lá!

17/02/12

Cochinchina

- Professora, não me quer levar consigo para a sua terra este fim de semana?
Sorrio, indecisa sobre o tom em que foi feita a pergunta. 
- Para que queres tu ir para a minha terra?
E ele continua:
- Limpo-lhe a casa toda.
Fico em silêncio...  e breves segundos depois ele acrescenta:
- Em troca só quero cama e comida.

Percebendo que para o caso a minha terra até podia ser na cochinchina, retribuo o sorriso que tão bem esconde aos colegas aqueles olhos tristes...

12/02/12

Quatro palavras

FA-BU-LO-SO!!!!

Ingredientes:
- 53238 pessoas
- muito vermelho
- milhares de cachecóis
- 3 equipas
- 1 fresquinho esquisito

Modo de preparação:
Juntam-se as pessoas nas bancadas para dar o ambiente. Pede-se-lhe que agitem os cachecóis e para, em plenos pulmões, afastarem o fresquinho esquisito.
No relvado, misturam-se as equipas e sugere-se-lhes que façam magia. E elas fazem! Futebol de ataque inspirado, lances com técnica acima da média e golos para todos os gostos.

Sugestão: Tempere com bifanas de Vendas Novas no regresso.
 

09/02/12

Aguardo...

Previsões de temperaturas baixas até à próxima Quarta-feira... beca... beca... três distritos em alerta laranja... beca, beca... beca, beca... acentuadas descidas da temperatura no período da noite.

Aguardo por substitutos... mas sentada!

08/02/12

Arrependimentos

Uma enfermeira australiana que trabalhou durante vários anos nos cuidados paliativos para doentes terminais reuniu as cinco coisas que as pessoas mais se arrependem de não ter feito. Parece que a compilação virou livro, mas fica aqui um cheirinho.

Quem me dera ter tido a coragem de viver de acordo com as minhas convicções e não de acordo com as expectativas dos outros. «Este é o arrependimento mais comum. Quando as pessoas se apercebem de que a sua vida esta a chegar ao fim e olham para trás, percebem quantos sonhos ficaram por realizar. (…) A saúde traz consigo uma liberdade de que poucos se apercebem que têm, até a perderem».

Quem me dera não ter trabalhado tanto. «Este era um arrependimento comum em todos meus pacientes masculinos. Arrependiam-se de terem perdido a infância dos filhos e de não terem desfrutado da companhia das pessoas queridas. (…) Todas as pessoas que tratei se arrependiam de terem passado muita da sua existência nos ‘meandros’ do trabalho».

Quem me dera ter tido coragem de expressar os meus sentimentos. «Muitas pessoas suprimiram os seus sentimentos, para se manterem em paz com as outras pessoas. Como resultado disso, acostumaram-se a uma existência medíocre e nunca se transformaram nas pessoas que podiam ter sido. Muitos desenvolveram doenças cujas causas foram a amargura e ressentimento que carregavam como resultado dessa forma de viver».

Quem me dera ter mantido contacto com os meus amigos. «Muitas vezes as pessoas só se apercebem dos benefícios de ter velhos amigos quando estão perto da morte e já é impossível voltar a encontrá-los. (…) Muitos ficam profundamente amargurados por não terem dedicado às amizades o tempo e esforço que mereciam. Todos sentiam a falta dos amigos quando estavam às portas da morte».

Quem me dera ter-me permitido ser feliz. «Muitos só perceberam no fim que a felicidade era uma escolha. Mantiveram-se presos a velhos padrões e hábitos antigos. (…) O medo da mudança fê-los passarem a vida a fingirem aos outros e a si mesmos serem felizes, quando, bem lá no fundo, tinham dificuldade em rir como deve ser».

Nora Berra

Nunca tinham ouvido falar deste nome? Então, apresento-vos a governante francesa que ficará conhecida na história por aconselhar os sem-abrigo a 'evitarem saídas' por causa do frio.