12/07/13

Versão gargalhada

Podia começar assim...

"Toda a gente sabe que os homens são brutos
Que deixam camas por fazer
E coisas por dizer.
São muito pouco astutos,..."

... mas esta vem em versão gargalhada:



01/07/13

Unlimited Imagination

Quando a imaginação e o engenho parecem não ter limite (Ah!! E com 14 anos.):


 
Clicar para ampliar e muito mais

20/06/13

Andam por aí

Os amigos não morrem: andam por aí, entram por nós dentro quando menos se espera e então tudo muda: desarrumam o passado, desarrumam o presente, instalam-se com um sorriso num canto nosso e é como se nunca tivessem partido. É como, não: nunca partiram.

Em gatês

A propósito quase sempre inspirado aniversariante (com um diazinho de atraso):


10/06/13

10 anos...

... e é isto:

Os professores

O mundo não nasceu connosco. Essa ligeira ilusão é mais um sinal da imperfeição que nos cobre os sentidos. Chegámos num dia que não recordamos, mas que celebramos anualmente; depois, pouco a pouco, a neblina foi-se desfazendo nos objectos até que, por fim, conseguimos reconhecer-nos ao espelho. Nessa idade, não sabíamos o suficiente para percebermos que não sabíamos nada. Foi então que chegaram os professores. Traziam todo o conhecimento do mundo que nos antecedeu. Lançaram-se na tarefa de nos actualizar com o presente da nossa espécie e da nossa civilização. Essa tarefa, sabemo-lo hoje, é infinita.

O material que é trabalhado pelos professores não pode ser quantificado. Não há números ou casas decimais com suficiente precisão para medi-lo. A falta de quantificação não é culpa dos assuntos inquantificáveis, é culpa do nosso desejo de quantificar tudo. Os professores não vendem o material que trabalham, oferecem-no. Nós, com o tempo, com os anos, com a distância entre nós e nós, somos levados a acreditar que aquilo que os professores nos deram nos pertenceu desde sempre. Mais do que acharmos que esse material é nosso, achamos que nós próprios somos esse material. Por ironia ou capricho, é nesse momento que o trabalho dos professores se efectiva. O trabalho dos professores é a generosidade.

Basta um esforço mínimo da memória, basta um plim pequenino de gratidão para nos apercebermos do quanto devemos aos professores. Devemos-lhes muito daquilo que somos, devemos-lhes muito de tudo. Há algo de definitivo e eterno nessa missão, nesse verbo que é transmitido de geração em geração, ensinado. Com as suas pastas de professores, os seus blazers, os seus Ford Fiesta com cadeirinha para os filhos no banco de trás, os professores de hoje são iguais de ontem. O acto que praticam é igual ao que foi exercido por outros professores, com outros penteados, que existiram há séculos ou há décadas. O conhecimento que enche as páginas dos manuais aumentou e mudou, mas a essência daquilo que os professores fazem mantém-se. Essência, essa palavra que os professores recordam ciclicamente, essa mesma palavra que tendemos a esquecer.

Um ataque contra os professores é sempre um ataque contra nós próprios, contra o nosso futuro. Resistindo, os professores, pela sua prática, são os guardiões da esperança. Vemo-los a dar forma e sentido à esperança de crianças e de jovens, aceitamos essa evidência, mas falhamos perceber que são também eles que mantêm viva a esperança de que todos necessitamos para existir, para respirar, para estarmos vivos. Ai da sociedade que perdeu a esperança. Quem não tem esperança não está vivo. Mesmo que ainda respire, já morreu.

Envergonhem-se aqueles que dizem ter perdido a esperança. Envergonhem-se aqueles que dizem que não vale a pena lutar. Quando as dificuldades são maiores é quando o esforço para ultrapassá-las deve ser mais intenso. Sabemos que estamos aqui, o sangue atravessa-nos o corpo. Nascemos num dia em que quase nos pareceu ter nascido o mundo inteiro. Temos a graça de uma voz, podemos usá-la para exprimir todo o entendimento do que significa estar aqui, nesta posição. Em anos de aulas teóricas, aulas práticas, no laboratório, no ginásio, em visitas de estudo, sumários escritos no quadro no início da aula, os professores ensinaram-nos que existe vida para lá das certezas rígidas, opacas, que nos queiram apresentar. Se desligarmos a televisão por um instante, chegaremos facilmente à conclusão que, como nas aulas de matemática ou de filosofia, não há problemas que disponham de uma única solução. Da mesma maneira, não há fatalidades que não possam ser questionadas. É ao fazê-lo que se pensa e se encontra soluções.

Recusar a educação é recusar o desenvolvimento.

Se nos conseguirem convencer a desistir de deixar um mundo melhor do que aquele que encontrámos, o erro não será tanto daqueles que forem capazes de nos roubar uma aspiração tão fundamental, o erro primeiro será nosso por termos deixado que nos roubem a capacidade de sonhar, a ambição, metade da humanidade que recebemos dos nossos pais e dos nossos avós. Mas espero que não, acredito que não, não esquecemos a lição que aprendemos e que continuamos a aprender todos os dias com os professores. Tenho esperança.
José Luís Peixoto (revista Visão de 13/10/2011)

06/06/13

Ide apanhar

Seres desocupados, com clara falta de vida própria e que desenvolve passatempo peculiar de levar peças dos carros dos outros:
- IDE APANHAR... ervas, que as matas bem precisam!

03/06/13

Ouvir secretamente

Por vezes ouvia música. Só ela ouvia música; aliás, era ela que escolhia, mentalmente, as músicas que ouvia, ouvia secretamente essas músicas. E dançava com essas músicas; dançava com os olhos, com movimentos de cabeça, com os braços. Podia estar a ouvir pessoas e estar, ao mesmo tempo, a dançar essas músicas. Dançava; às vezes, por dentro de si mesma.
Baptista Bastos

Más ideias

Há as más ideias, as péssimas ideias e... as outras!
Abrir a carta com a conta da luz antes de ir dormir enquadra-se claramente na última categoria.

27/05/13

Perfect Storm

"I had this badass professor in med school. She seemed invincible. Then, one day, she needed her gallbladder out. And the surgery killed her. Her platelets stopped clotting, she bled out on the table. Everything that could have gone wrong, did go wrong. Surgeons have a name for it. We call it a "perfect storm". Funny. Never thought it would happen to me. There's an end to every storm. Once all the trees have been uprooted, once all the houses have been ripped apart, the wind will hush, the clouds will part, the rain will stop. The sky will clear in an instant and only then, in those quiet moments after the storm, do we learn who was strong enough to survive it." - Meredith Grey (s09e24)

Confere, há mesmo dias assim! Everything that could have gone wrong, did go wrong...

03/04/13

Aquelas merdices

Aquelas merdices que nos dão voltas na cabeça, que nos consomem, não têm qualquer valor. Haveremos de arrepender-nos de cada uma delas. A derrapagem de um pneu na estrada ou qualquer outro acaso banal irá abrir-nos os olhos para uma realidade maior. Então, iremos surpreender-nos com aquilo que, afinal, sempre soubemos que iria ser assim. Já lemos em livros, vimos em filmes, ouvimos em canções, fomos avisados mil vezes e, no entanto, precisamos que aconteça mesmo.

29/03/13

Date a girl who reads

Namore uma garota que gasta seu dinheiro em livros, em vez de roupas. Ela também tem problemas com o espaço do armário, mas é só porque tem livros demais. Namore uma garota que tem uma lista de livros que quer ler e que possui seu cartão de biblioteca desde os doze anos.

Encontre uma garota que lê. Você sabe que ela lê porque ela sempre vai ter um livro não lido na bolsa. Ela é aquela que olha amorosamente para as prateleiras da livraria, a única que surta (ainda que em silêncio) quando encontra o livro que quer. Você está vendo uma garota estranha cheirar as páginas de um livro antigo em um sebo? Essa é a leitora. Nunca resiste a cheirar as páginas, especialmente quando ficaram amarelas.

Ela é a garota que lê enquanto espera em um Café na rua. Se você espiar sua xícara, verá que a espuma do leite ainda flutua por sobre a bebida, porque ela está absorta. Perdida em um mundo criado pelo autor. Sente-se. Se quiser ela pode vê-lo de relance, porque a maior parte das garotas que leem não gostam de ser interrompidas. Pergunte se ela está gostando do livro.

Compre para ela outra xícara de café.

Diga o que realmente pensa sobre o Murakami. Descubra se ela foi além do primeiro capítulo da Irmandade. Entenda que, se ela diz que compreendeu o Ulisses de James Joyce, é só para parecer inteligente. Pergunte se ela gostaria ou gostaria de ser a Alice.

É fácil namorar uma garota que lê. Ofereça livros no aniversário dela, no Natal e em comemorações de namoro. Ofereça o dom das palavras na poesia, na música. Ofereça Neruda, Sexton Pound, cummings. Deixe que ela saiba que você entende que as palavras são amor. Entenda que ela sabe a diferença entre os livros e a realidade mas, juro por Deus, ela vai tentar fazer com que a vida se pareça um pouco como seu livro favorito. E se ela conseguir não será por sua causa.

É que ela tem que arriscar, de alguma forma.
Minta. Se ela compreender sintaxe, vai perceber a sua necessidade de mentir. Por trás das palavras existem outras coisas: motivação, valor, nuance, diálogo. E isto nunca será o fim do mundo.

Trate de desiludi-la. Porque uma garota que lê sabe que o fracasso leva sempre ao clímax. Essas garotas sabem que todas as coisas chegam ao fim. E que sempre se pode escrever uma continuação. E que você pode começar outra vez e de novo, e continuar a ser o herói. E que na vida é preciso haver um vilão ou dois.

Por que ter medo de tudo o que você não é? As garotas que leem sabem que as pessoas, tal como as personagens, evoluem. Exceto as da série Crepúsculo.

Se você encontrar uma garota que leia, é melhor mantê-la por perto. Quando encontrá-la acordada às duas da manhã, chorando e apertando um livro contra o peito, prepare uma xícara de chá e abrace-a. Você pode perdê-la por um par de horas, mas ela sempre vai voltar para você. E falará como se as personagens do livro fossem reais – até porque, durante algum tempo, são mesmo.

Você tem de se declarar a ela em um balão de ar quente. Ou durante um show de rock. Ou, casualmente, na próxima vez que ela estiver doente. Ou pelo Skype.

Você vai sorrir tanto que acabará por se perguntar por que é que o seu coração ainda não explodiu e espalhou sangue por todo o peito. Vocês escreverão a história das suas vidas, terão crianças com nomes estranhos e gostos mais estranhos ainda. Ela vai apresentar os seus filhos ao Gato do Chapéu [Cat in the Hat] e a Aslam, talvez no mesmo dia. Vão atravessar juntos os invernos de suas velhices, e ela recitará Keats, num sussurro, enquanto você sacode a neve das botas.

Namore uma garota que lê porque você merece. Merece uma garota que pode te dar a vida mais colorida que você puder imaginar. Se você só puder oferecer-lhe monotonia, horas requentadas e propostas meia-boca, então estará melhor sozinho. Mas se quiser o mundo, e outros mundos além, namore uma garota que lê.

Ou, melhor ainda, namore uma garota que escreve.
Date a girl who reads – Rosemary Urquico (aqui)

28/03/13

Dia D

Aproximando-se o dia D (D de "finalmente vem ai a 3ª temporada!" :) ) resolvi dedicar-me à missão de rever os últimos episódios. Primeira constatação - as saudades que eu já tinha de ouvir isto:


Before Midnight

Waiting... pelo fim de uma trilogia que sinto que me tem acompanhado ao longo das últimas duas décadas.

26/03/13

Um novo ensinamento

Com muita ironia, mas escarafunchando de forma assertiva com o dedo na ferida.

O futuro sem palavras

Chama-se Leonel David Mendes, é português e acaba de sagrar-se um dos vencedores do concurso internacional "What if?", lançado no início deste ano pela cadeia britânica BBC. O jovem artista aceitou o desafio, criou uma ilustração e foi agora premiado pelo júri do concurso, deixando para trás mais de 800 participações vindas de todo o mundo.


23/03/13

Rota Vicentina

Não fosse a chuva que pelos vistos veio para ficar e o quentinho esquisito que teima em passear-se pela rua e já poderíamos começar a pensar em:


Parece que este vídeo acabou de vencer o prémio Golden City Gate, na 12º edição do International Tourism Film and Multimedia Competition, na maior feira de turismo do mundo, em Berlim. Pormenores!

20/03/13

After Ever After

Conta o autor que levou um mês a fazer, mas temos de lhe tirar o chapéu!

Juntas a Ariel, a Jasmine, a Belle e a Pocahontas, adicionas alguém com uma boa voz, uma pitada de talento e agitas: sai um vídeo viral!


And the winner is...

De entre 129 vídeos a concurso a banda selecionou 5 que colocou a concurso na sua página do facebook, revelando hoje o resultado final.

Your votes have been cast, the band have deliberated and we all agree that the excellent version of Animals by Inês Freitas and Miguel Mendes (onenessteam) from Portugal [estudantes do curso de Design de Animação e Multimédia da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre (ESTGP) - acrescento eu] is the winner of our Animals video competition in association with Genero.tv. You can watch it below.


10/03/13

A Papelada para uma Pessoa Estar Viva



Perguntamos a uma pessoa de 60, 70 anos o que fez para não ter feito as coisas que achava essenciais aos 20 anos, e a pessoa provavelmente diz: não me lembro. Se calhar esteve a pagar contas de electricidade. É uma coisa assustadora, a papelada para uma pessoa estar viva. Apetecia-me muitas vezes dizer: não me chateiem, quero só estar vivo.
Gonçalo M. Tavares

07/03/13

7 de março de 1980

Início das emissões regulares a cores da RTP.

No meu caso é uma data que me passou ao lado, mas lembro-me perfeitamente do dia em que a TV, que às vezes precisava levar umas pancadinhas de amor para funcionar, foi substituída por um todo mundo novo a cores.

Parece ter sido há uma pequena eternidade... num universo paralelo, em que só havia dois canais!

05/03/13

We are all...

Há por ai muito boa gente que sabe trabalhar bem!


Lima, Ola John, André Almeida e Artur surpreenderam várias pessoas esta segunda-feira na Baixa de Lisboa. Os jogadores, equipados com as novas camisolas do clube, dirigiram-se aos transeuntes e, sem aviso, pediam para trocar de camisola. Quase todos responderam de forma espontânea, aceitando a troca sem questionar.


04/03/13

Tempo para ser feliz

Há mais de uma mão cheia de boas razões para espreitar este vídeo.
 

Duas coisas são infinitas

 "Os homossexuais devem permanecer sentados na última fila do parlamento e mesmo fora dele, por detrás dum muro”.  


"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta."
Albert Einstein

03/03/13

Em contagem decrescente

Acreditando que a adaptação continuará a ser fiel q. b. e que o nível fotográfico e dos efeitos especiais se manterá, é só para avisar que a primavera prepara-se para nos trazer a melhor temporada de Game of Thrones (Até ao momento, entenda-se! Que eu não posso falar daquilo que ainda não li.)


27/02/13

Marina Abramovic Meet Ulay

Nos anos 70, Marina Abramovic viveu intensa história de amor com Ulay. Durante 5 anos viveram num furgão realizando performances. Quando sentiram que a relação já não valia, decidiram percorrer a Grande Muralha da China, dar um último grande abraço e nunca mais se ver. 23 anos depois o MoMa de NY dedicou retrospectiva a sua obra. Nela Marina compartilhava 1 minuto de silêncio com cada estranho que sentasse a sua frente. Ullay chegou sem ela saber, e foi assim.
Maeve Jinkings

25/02/13

As Vantagens de Ser Invisível

Ora, deixando-me levar pela temática, e só porque não houve tantos filmes assim de que tenha realmente gostado... Para mim, e apesar de ter também passado ao lado do grande escaparate, outro dos filmes do ano (e que enfia alguns dos tão badalados esta madrugada num pequeno bolso) foi o The Perks of Being a Wallflower.



Charlie: Why do nice people choose the wrong people to date?
Bill: Are we talking about anyone specific?
[Charlie nods]
Bill: We accept the love we think we deserve.
Charlie: Can we make them know they deserve more?
Bill: We can try.

Exotic Marigold Hotel

Num dia em que são os filmes a estar na boca de meio mundo, dei por mim a pensar num dos filmes que mais me encheu as medidas no ano que passou. Se não se cruzaram com ele, fica a dica.


Everything will be all right in the end... if it's not all right then it's not yet the end. (Sonny)

19/02/13

Onde fica Ovar?

Final da última aula de um grande dia:
L: Professora, onde é que fica Ovar?
Eu: Fica perto do Porto.
Virando-se para outra colega:
L: Ah, 'tás' a ver!
E virando-se para mim:
L: É que perguntei à S. e ela depois de um minuto de silêncio respondeu-me: "Então, Ovar é onde os peixes ovam."

Abençoada gargalhada que se generalizou, apenas para não pensar muito no facto de que tinha pela minha frente alunos com mais de 15 anos.

17/02/13

Só de mim


"Tu não sabes quem eu sou, mas eu sei quem tu és e só preciso de um minuto da tua atenção.
Quero dizer-te que espero que saibas a sorte que tens. O quanto eu gostaria de estar na tua pele. Poder estar na mesma cama que ela todas as manhãs. Ajudá-la a acordar da má disposição matinal.

Espero que saibas que ela só vai falar contigo depois de lavar os dentes. Não é por mal, é por medo, de perder o encanto aos teus olhos. Que a consideres um ser humano comum.
Espero que saibas que ela gosta de aproveitar cada raio de sol, e que o café a deixa mal disposta.

Que escolhe a roupa que vai vestir na noite anterior, só para poder ter mais cinco minutos de sono pela manhã. Que o despertador toca cinquenta vezes até que se levante, e que mesmo assim, consegue chegar a horas.

Quero também que saibas que adora histórias do fantástico. Mas não de terror! Que é capaz de saber o nome de todas as personagens de um livro antigo, mas que não se vai esforçar para decorar à primeira os nomes de todos os teus amigos…
Porque ela, ela é que sabe de si.

Tu nunca serás uma sorte para ela. Sorte é poderes tê-la na tua vida.
Sabes?
Ela não é romântica por natureza, mas uma demonstração espontânea da tua parte vai fazê-la fraquejar. Porque ela é segura e doce ao mesmo tempo.

Ela não sabe cozinhar, mas vai esforçar-se para fazer o teu prato preferido. E se estiver mau, vai rir-se do falhanço, em vez de corar.

E quando ela ri: eu tenho vontade de chorar. Não de tristeza, mas porque cada gargalhada é uma nota musical que toca ao coração e me faz querer dançar.

Espero que pares de fazer o que gostas e que por vezes tenhas tempo para ouvir sobre o seu dia e sobre cada pequena conquista. Que atures os seus devaneios artísticos e o tempo que perde a colorir livros infantis quando quer ter tempo para si.

Quero que saibas que eu gostava de estar desse lado, a aturar o seu mau humor e a vê-lo mudar depois do primeiro copo de vinho.
Queria poder apreciar as suas unhas que estão mais tempo de verniz estalado que de verniz perfeito… mas que cada forma de vermelho tem uma história que ela construiu com as próprias mãos.

Gostava de me ter apaixonado por ela no primeiro dia que a vi, e não no segundo. Porque cada dia com ela é a certeza de que somos amados. Porque ela é sedução e alegria num só. Porque consegue o que quer com o poder do sorriso e a força do olhar. Seria um tolo se não soubesse que tem olhos castanhos e que adora a cor verde. Quero que saibas que ela é tudo o que quero e nunca soube que tive.

Aprende que a arritmia que sentes com ela é normal! E que a falta dela é um vazio igual à morte.
Espero que sejas tudo o que eu nunca fui.
Espero que a trates bem.
Porque se lhe partires o coração vais perdê-la para sempre.
Pudesse eu ter lido o futuro"
Ator: Diogo Lopes
Escrito por: Ana Luisa Bairos, Joana Pacheco

13/02/13

Volvidas (quase) duas décadas

Há jogos e jogos, mas se eu tivesse um qualquer top aparecia logo em primeiro lugar inquestionável aqueles 90 minutos em 1994 (logo seguido do 3-6).
Pelo resumo bem se pode adivinhar que pareceram 3 horas, tantos os lances, tantas as grandes oportunidades, tantos os golos... tantas as emoções!

Foi um empate com um delicioso sabor à melhor das vitórias.


11/02/13

Não perdi nada

 
E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre.

Miguel Sousa Tavares

Aonde nos esperam

Como transformar uma casa em fim de vida num local especial.

02/02/13

28/01/13

Profunda banalidade

O Diário de Noticias hoje começa assim:

"As nossas tragédias são sempre de uma profunda banalidade para os outros".

É bem verdade senhor Oscar Wilde, bem verdade!