Ontem passei a tarde em reuniões. De forma simpática diria que foi um verdadeiro mimo de inspiração e de perda de tempo, em que tudo poderia ser simpaticamente resolvido num quarto de hora, mas onde há sempre um ou dois intervenientes com um complicómetro de outro mundo.
Então porque eu venho para aqui mencionar uma cantiga de acordes antigos? Pelo meio da divagação pouco inspirada, apercebi-me de uma conversa paralela entre dois dos meus colegas. Um deles pedia desculpa e a outra dizia: "Olha, foi sorte porque estava já pronta para me ir embora." Percebi o contexto, mas armei-me em parva (às vezes tenho destes apetites!) e meti-me no assunto só para confirmar se tinha entendido bem o que se estava a passar.
Resumindo, um dos colegas teve a iniciativa de organizar o horário para o ano todo e no mesmo já estão agendadas todas as reuniões que temos caso não surjam imprevistos. Esse mesmo colega na véspera tem enviado um e-mail a recordar o agendamento das ditas e no próprio dia envia mensagem para o telemóvel. Ontem não o fez.
Para mim toda a situação é tão ridícula que nem sei por onde lhe pegar. Um pede desculpa, quando está a fazer muito mais do que é obrigação dele. A outra assume que não há reunião porque não houve aviso personalizado e já houve alterações em datas anteriores.
Não somos bebés, nem parvos, mas às vezes disfarçamos muito bem!!
2 comentários:
Ou seja: é seguramente um caso de "ideias saltitantes" entre colegas.
Um desejo: que aproveitem cada reunião que façam; seja ela pré-programada, pré-anuncida, ou não!
Sem que se percam em considerandos vários e repetitivos.
Mas...
Sabes bem que há pessoas que gostam imenso de se ouvir e não perdem uma oportunidade para se alongarem nas suas intervenções!
Acham que lhes dá um certo estatuto... (coitados).
Bêjos e... paciência!
Paciência... confesso que é aquilo que mais me vai faltando. Tenho-me aguentado à bronca, curtindo os meus silêncios para ver se a coisa flui... mas é uma missão árdua!
beijos
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