06/02/11

Anne Frank

Depois de visitar toda a história da Polónia, senti uma grande necessidade de rever alguns filmes e de procurar histórias que lá ouvi. Algumas semanas depois tive de parar! A dimensão do horror cresce perante os nossos olhos. Se quisermos perceber tudo o que se passou, se tentarmos compreender uma infíma parte do sofrimento que foi imposto a tantos milhões de pessoas... é verdadeiramente impossível que o nosso coração fique indiferente e que os nossos pensamentos não sejam invadidos. Tive de parar!
Passados todos estes meses, resolvi ver uma mini-série que foi estando ali a olhar para mim por várias razões e, do modo que me é possível, voltei lá.

O Diário de Anne Frank foi talvez dos primeiros livros que li. Descobri agora que já foram vendidas mais de 30 milhões de cópias, que o livro foi traduzido para mais de 60 línguas e que, depois da Bíblia, é o livro de não-ficção mais lido do mundo.

Estas três horas foram um mundo de emoções e recordações. Voltei a Amesterdão e ao sótão que percorri há mais de uma década. Revi as fotos na parede, os excertos do diário dela a acompanhar as divisões da casa. E regressei, ao Verão, e recordei, com um misto de tristeza e angústia, aquele campo - Birkenau - a perder de vista... atravessado pela linha do comboio, que foi alvo de algumas das maiores barbaridades já cometidas pelo ser humano.

2 comentários:

Kok disse...

É bom que não se esqueça!
O bem para que se melhore e o mal para que não se repita!

Cris disse...

Assusta-me (preocupa-me!) a quantidade de pessoas que nem sabe do que estamos a 'falar'.