Há uns anitos (alguns!) fui uma das responsáveis pela criação da primeira equipa feminina de desporto escolar da minha escola. Desses tempos trago apenas um 'trauma', o de nunca termos conseguido ganhar a umas das equipas que defrontávamos com frequência.
Se íamos lá, os árbitros da casa, eram invariavelmente caseiros. Se eram elas a vir cá, os nossos árbitros (e colegas), em caso de dúvida, beneficiavam maioritariamente a equipa de fora, para não serem acusados de serem tendenciosos.
Poderia fazer uma dissertação sobre o quanto nos custava termos sempre a sensação de jogarmos contra duas equipas, mas na realidade, esta noite, só o que me ocorre é que isto é capaz de ser coisa dos genes. O Paulo Baptista hoje parecia um clone dos meus colegas... se há dúvida, minhoca!
2 comentários:
Entendo a frustração de nunca terem ganho "àquelas gajas", mas essa tua disponibilidade inicial para co-criar uma equipe é uma vitória!
E ESSA ninguém te pode tirar!!!!!
Ainda hoje, no nosso país, o apoio às modalidades é qualquer coisa quase a dar para o invisível. Se falarmos no feminino, então é para esquecer. Se a tudo isto juntarmos a palavra "interior", vira quase missão impossível e o que dura algum tempo é fruto exclusivo do grande esforço de alguns carolas.
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