Aqui pela pasmaceira ver alguém a atravessar a rua onde bem lhe der na telha é o pão nosso de cada dia. Verdade seja dita, acontece que a probabilidade dessa pessoa o poder fazer sem levar a merecida buzinadela é elevada. (Talvez dai me faça um pouco de confusão visitar alguns centros mais populosos, onde os residentes parecem ter nascido com o dedo colado na buzina, agindo constantemente como se não houvesse amanhã.)
No entanto, hoje é a veia automobilística que me traz ao desabafo...
Por estas bandas também o usual é que todo veículo automóvel ou motorizado, independentemente do local onde se encontra, tenha prioridade. Seja esquerda, direita, assim-assim, haja stops envolvidos ou sinais de aproximação de estrada com prioridade é como se nada fosse. Então, se há obras envolvidas... não há palavras!
Por agora, a novidade do pedaço, é que até os veículos que circulam em ruas de trânsito proibido continuam a ter a prioridade que lhes assistia antes destas terem fechado para obras.
Acho que vou comprar uma gaita sonora, daquelas com sons engraçados... para poder dar azo à imaginação de cada vez que vir uma argolada. Hummm, será que dura até ao fim do dia?
1 comentário:
Essa gente é de fugir.
Se reparares, são esses condutores os que mais reclamam quando se encontram numa situação inversa.
Não era suposto, mas o ser humano é assim.
Quanto às buzinadelas, tens o meu apoio.
Bêjos
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