13/09/10

Quando...

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exacto. E, então, pude relaxar.

Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, o meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou a ir contra as minhas verdades.

Hoje sei que isso é... Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.

Hoje chamo a isso de... Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.

Hoje sei que o nome disso é... Respeito.

Quando me amei de verdade, comecei a livrar-me de tudo o que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, a minha razão chamou essa atitude de egoísmo.

Hoje sei que se chama... Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos. Abandonei os projectos megalómanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.

Hoje sei que isso é... Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes.

Hoje descobri a... Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, mantenho-me no presente, que é onde a vida acontece.

Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode atormentar-me e decepcionar-me. Mas quando eu a coloco ao serviço do meu coração, ela torna-se uma grande e valiosa aliada.

Tudo isto é.... Saber Viver!

Charles Chaplin

2 comentários:

Pedro Hora disse...

E mais te digo, para podermos amar alguém, sermos realizados e sentirmo-nos bem temos que nos amar a nós próprios.

Que belo texto que tu arranjaste, não conhecia a faceta menos cómica do Charles Chaplin. Também nunca o ouvi falar... é verdade

Cris disse...

Eu também não conhecia. Foi um verdadeiro achado! :)