11/02/11

11022011

Bem a próposito do dia de hoje, fica a frase da semana:

Dá que pensar: "Tunisinos morrem para poder votar, egípcios morrem para poder votar! Portugueses não votam porque está frio!"

2 comentários:

Kok disse...

Pelos que lutaram para que o voto seja universal (quanto mais não seja, por isso) devemos sentir a obrigação de votar.
Sempre e em todas as eleições.
Que aqueles que ganham com o nosso voto sejam merecedores, competentes, honestos e dedicados (ou não), isso já são outros 500!

Bêjo e boa semana!

Cris disse...

Como já não tinha certeza de datas fui investigar:

"A primeira mulher a votar em Portugal foi Carolina Beatriz Ângelo (primeira mulher a votar no quadro dos doze países europeus que vieram a constituir a União Europeia), em 1911, contornando a lei que só permitia votar aos cidadãos maiores de 21 anos que fossem chefes de família ou que soubessem ler e escrever (ela era médica, mãe e viúva). Para evitar estes contornos, foi modificado o direito, abrangente somente ao sexo masculino.

Só com o decreto-lei 19.694 de 5 de Maio de 1931 é que pela primeira vez, na história política do país, as mulheres foram consideradas como eleitoras. Este decreto, contudo, era bastante limitativo, pois permitia o voto apenas àquelas que fossem chefes de família, ou seja, as viúvas, divorciadas, separadas de pessoas e bens, com família própria e aquelas que estivessem casadas, mas que os maridos estivessem no estrangeiro ou nas colónias. Não obstante só o podiam as mulheres que tivessem completado o ensino secundário ou fossem titulares de um curso superior com certificado.

Nessa altura, as mulheres ganharam também o direito a serem eleitas para a Assembleia Nacional. Nas primeiras eleições legislativas ocorridas no Estado Novo foram eleitas três deputadas, sendo, desta forma, as primeiras mulheres deputadas na História de Portugal.

No entanto, o sufrágio universal feminino só foi alcançado após o 25 de Abril."

E nem precisava das datas... por tudo o que referiste e uma pitada do que por aqui coloquei entre aspas, ainda nunca deixei de exercer o meu direito de voto. E por tudo o que está na nossa história (para quem quer ver!), acho que todos deviam lá ir, fizesse Sol, estivesse um frio de rachar ou estivesse o céu a desabar, mas isso sou eu.