30/07/10

Apreciem cada momento

Se há coisa que eu costumo dizer é:

Aproveitem a vida e ajudem-se uns aos outros.

Apreciem cada momento.

Agradeçam.

E não deixem nada por dizer, nada por fazer.

António Feio

29/07/10

Memória selectiva

Já por várias vezes fui confrontada com aquilo a que eu chamo de uma memória muito selectiva. Lembro-me de poucas coisas da minha infância ou de forma muito vaga. Há situações, que quando me ocorrem, induzidas por uma qualquer imagem, um som ou uma conversa... parecem fazer parte de uma outra vida.
Ontem na divagação facebookiana tão fértil em informações ou recordações, se estivermos para ai virados, alguém partilhou este vídeo:

E aos primeiros acordes, recuei para os meus 11/12 anos e visualizei um grupo de seis meninas que se reuniam todos os intervalos das aulas para cantar as músicas preferidas e ensaiar coreografias para cada uma delas. Esta era a excepção, porque o que estava a dar era mesmo os Ministars e os Onda Choc.

Inesgotável imaginação

Por nenhuma razão em especial, hoje estive a falar sobre nomes e a conversa acabou inevitavelmente na inesgotável imaginação dos brasileiros. Não será exagero referir que, deliciados (not!), analisámos profundamente nomes tão fantásticos como:

Antônio Querido Fracasso
Aricléia Café Chá
Chevrolet da Silva Ford
Comigo é Nove na Garrucha Trouxada
Divagina
Dolores Fuertes de Barriga
Hidráulico Oliveira
Himineu Casamenticio das Dores Conjugais
Ilegível Inilegível
Janeiro Fevereiro de Março Abril
José Casou de Calças Curtas
Placenta Maricórnia da Letra Pi
Produto do Amor Conjugal entre Marichá e Maribel
E como estes, tantos outros pitéus... é só ter tempo para dar uma espreitadela.

28/07/10

Só para variar

459 incêndios florestais num só dia...??
E não é hoje que estamos em alerta vermelho?
Como seria fantástico, que um Verão, para variar, não tivéssemos todos os espaços noticiosos a abrir com o mapa de Portugal e as dezenas de incêndios que se encontram activos. Só para variar...

27/07/10

Se podes ver, repara.

Acabei agora de ler o meu segundo livro da Jodi Picoult, O Pacto. Não o devorei com a mesma intensidade do primeiro, mas também gostei.
Por agora e olhando para a pilha de livros que tenho em atraso, acho que me vou aventurar num tal de Ensaio sobre a Cegueira.
Começa com:
Se podes olhar, vê. Se podes ver,
repara.
hummmmm
Vamos lá ver que tal me aguento à bronca.

25/07/10

Letting go

What is the difference between letting go and giving up?

Um letting go envolve uma aceitação, largar uma coisa, um objecto... sem provocar danos negativos.

Um giving up envolve sempre uma perda, que desperta sentimentos negativos.



23/07/10

Perfeita adoração

Já por aqui manifestei a minha perfeita adoração pela mulher que inventou a depilação? Se não, é o momento! Caso contrário, venho reforçar a intensidade do meu sentimento.

Se nascemos com pêlos é porque eles fazem falta. Ponto!! Mas quem é que no seu perfeito juízo inventa uma tortura mensal?

Acho que até já imaginei como o mundo seria tão mais simples se essa senhora não tivesse existido. Ainda hoje não saberíamos que a pele ficava mais macia (e outras tretas que tais!) e tanta gente viveria muito mais feliz na ignorância.

22/07/10

Olympus

Este vídeo é uma peça publicitária, para a qual a Olympus tirou mais de 60 mil fotos, "revelou" 9.600 delas e usou 1.800 para fazer o filme que está abaixo e que, segundo a empresa, não tem nada de pós-produção. É uma colagem pura e simples.

20/07/10

Nem de propósito...

O sentido da Vida assemelha-se, não raras vezes, às regras dos sinais de trânsito. Muitas das vezes somos obrigados a seguir em frente quando tudo o que nos apetece é voltar atrás, no entanto, lá se encontra um poderoso e imponente proibido inverter o sentido da marcha. E como a maior parte das vezes os sinais que se nos impõem (pela vida) têm uma razão de ser, o melhor é mesmo não desrespeitar e... Seguir em frente. É que por maior que seja o desvio a que nos conduz aquela obrigatoriedade, é quase sempre melhor do que nos encontrarmos perdidos numa rotunda sem saber qual a melhor saída por tempo indeterminado, perdendo tempo e constituindo obstáculo aos que circulam na retaguarda e, quem sabe, anseiam por um lugar ao nosso lado.



Saber o destino a que nos propomos ajuda a que o caminho se faça com maior tranquilidade e mais preparados a enfrentar cruzamentos e encruzilhadas, curvas e contracurvas. Aprender a respeitar sinais vermelhos faz-nos perceber a importância do amarelo e ensina-nos a valorizar o sinal verde sempre que o mesmo aparece. Não esquecer nunca o perigo que nos trazem as grandes rectas, ter tento no acelerador e não abusar das ultrapassagens, pois nunca se sabe o que vamos encontrar pela frente e, muitas das vezes, a importância do que deixámos para trás. Que não seja preciso o choque frontal para que reconheçamos o valor do calhambeque, que embora parecesse atrasar-nos no nosso percurso, se calhar, era parte fundamental da nossa viagem. Não desconsiderar as descidas que nos impõem menor esforço, mas saber reconhecer o sabor que nos trazem as subidas. Que por mais íngremes e sinuosas que possam ser, se percorridas com determinação, vontade e desejo, conduzem-nos quase sempre a pontos mais altos que nós próprios. E a paisagem vale sempre a pena o esforço...



Mas mais importante que todas as regras e sinais será, sempre, saber respeitar a prioridade dos que connosco caminham pelas estradas. E lembrar que o melhor da viagem é que podemos sempre desrespeitar se nos apetecer, mudar de direcção tantas vezes quantas forem necessárias para que encontremos a estrada que procuramos e merecemos. Não existe vergonha para os que se perdem ou mudam de caminho. Porque esses, estarão, certamente, mais perto de alcançar o que os espera no fim da estrada, do que aqueles que se deixam guiar por um simples GPS. E que podem vir a conhecer vales e outeiros, mas nunca saberão o que seria saborear o que os esperava no cimo da montanha se tivessem tido a coragem de caminhar por eles próprios.


Maria São Miguel

(Rapinado à descarada daqui)

19/07/10

Symphonicities

Pelo que investiguei a passagem de três meses pela Europa não inclui Portugal, mas parece ser qualquer coisa de fantástico:

End of the game

Baú das constelações


Viver numa cidade, seja ela grande ou pequena, tem sempre uma desvantagem, excesso de luminosidade nocturna. Aliás, envolvidos no corre-corre do dia-a-dia agimos como se o céu nem estivesse lá.

Ontem o tempo parou (ou parei eu!) e estive a contemplá-lo durante longas horas, como já fizera noites a fio num passado não muito longínquo, mas que quase parece ter sido noutra vida.

Uma estrela cadente sorriu-me e eu lá estive perdida entre recordações, a vasculhar no baú onde tinha escondido o nome das constelações.

16/07/10

Um dia vou construir um castelo

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e que posso evitar que ela vá a falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?

Guardo todas.

Um dia vou construir um castelo..."

Fernando Pessoa

14/07/10

Um tal de Big Brother

Há dias partilharam comigo a informação de que vem por ai um novo Big Brother. Eu que já confessei sofrer de um problema alérgico em relação à tecla 4 do meu comando, ainda não tinha dado conta de nada.
No entanto, ontem durante a minha viagem, a Prova Oral fez-me companhia e era esse exactamente o tema central. Ouvindo falar do assunto há imagens que me vão ocorrendo das outras edições, mas sem dúvida que a primeira foi um marco incomparável na televisão portuguesa. É impressionante como já vai fazer 10 anos a passagem de ano que festejei entre amigos, todos vidrados na televisão a ver o Zé Maria ser eleito o vencedor.
Eu, menina pouca dada a revistas cor-de-rosa e em cusquices de vida alheia, confesso pouco saber do acontecido a tais personagens no pós-programa, mas em pequenas coisas se vê que para o bem ou para o mal marcou:

Limpeza cerebral

Uma norte-americana do Michigan que admitiu ter tido relações sexuais com o próprio filho biológico, depois de o ter reencontrado com ajuda do Facebook, foi condenada esta segunda-feira, a um máximo de nove anos de prisão. (daqui)

Cada vez mais me convenço que preciso de uma limpeza cerebral. Com tudo o leio e vejo à minha volta, com tanta falta de senso que encontro em tudo o que mexe... tenho de ser eu a estar errada!

12/07/10

Numa de polvos

Oficialmente, não gosto nem de polvos destes, nem daqueles que se põe a adivinhar resultados da bola... Só se safam mesmo aqueles que apanho no prato!

11/07/10

Snif

Ainda tive esperança de me safar com a SicRadical... mas não safei. E agora esta?!?! Desejava eu que fosse brincadeirinha de 1 de Abril, mas parece que não. Snif...

"Os Pearl Jam despediram-se, com o vocalista Eddie Vedder a ler uma missiva ao público, dizendo que seria o último concerto do grupo em muito tempo, naquilo que parece vir a ser um longo intervalo na sua actividade."

Tenho saudades...

... de um dia normal.

Apenas um dia normal, em que tudo era exactamente como devia de ser.

Nicholas Sparks

08/07/10

Stand by me

Encontrei este petisco e pareceu-me logo que havia - não uma, não duas, mas... - três priminhas que iam gostar destes 3 minutos musicais. Depois digam-me de vossa justiça!

Países a visitar (ou não!)

Aos poucos comecei a perceber que não morro de amores pela perspectiva de incluir a China na minha lista de países a visitar...
Descobri que eles são loucos!!

06/07/10

Modo off

Fui dar uma volta pós-jantar na esperança de refrescar os neurónios e desconfio que ainda vieram pior. Este bafo, a estas horas, devia ser proibido por decreto!
E como estou em modo off, mandaram-me este petisco há minutos e ainda estou a tentar decorar a letra. :)

Esta também é difícil! Mahnahmahnah

Intempérie-torra-miolos


Eu já sei que ninguém fala de outra coisa e que a comunicação social bem se podia dedicar à pesca, porque se estar calor na altura dele é notícia, não deve haver mesmo nada sobre o qual valha a pena falar.

A verdade é que são sete da tarde e eu teimo em não conseguir arranjar coragem para enfrentar a intempérie-torra-miolos que está lá fora... para ir buscar a ventoinha que tanta falta me tem feito nos últimos dias (e noites).

03/07/10

O destino tem muita imaginação

“Sabes qual é o erro que cometemos sempre? Acreditar que a vida é imutável, que, mal escolhemos um carril, temos de o seguir até ao fim. Contudo, o destino tem muito mais imaginação do que nós... Precisamente quando se pensa que se está num beco sem saída, quando se atinge o cúmulo do desespero, com a velocidade de uma rajada de vento tudo muda, tudo se transforma, e de um momento para o outro damos por nós a viver uma nova vida.

[…]

Se, esteja onde estiver, arranjar maneira de te ver, só ficarei triste, como fico triste sempre que vejo uma vida desperdiçada, uma vida em que o caminho do amor não conseguiu cumprir-se. Tem cuidado contigo. Sempre que à medida que fores crescendo, tiveres vontade de converter as coisas erradas em certas, lembra-te que a primeira revolução a fazer é dentro de nós próprios, a primeira e a mais importante. Lutar por uma ideia sem se ter uma ideia de si próprio é uma das coisas mais perigosas que se pode fazer.

Quando te sentires perdida, confusa, pensa nas árvores, lembra-te da forma como crescem. Lembra-te que uma árvore com muita ramagem e poucas raízes é derrubada à primeira rajada de vento, e que a linfa custa a correr numa árvore com muitas raízes e pouca ramagem. As raízes e os ramos devem crescer de igual modo, deves estar nas coisas e estar sobre as coisas, só assim poderás dar sombra e abrigo, só assim, na estação apropriada, poderás cobrir-te de flores e de frutos.

E quando à tua frente se abrirem muitas estradas e não souberes a que hás-de escolher, não metas por uma ao acaso, senta-te e espera. Respira com a mesma profundidade confiante com que respiraste no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que nada te distraia, espera e volta a esperar. Fica quieta, em silêncio, e ouve o teu coração. Quando ele te falar, levanta-te, e vai onde ele te levar."

(Susanna Tamaro, Vai Aonde Te Leva o Coração)