Viver numa cidade, seja ela grande ou pequena, tem sempre uma desvantagem, excesso de luminosidade nocturna. Aliás, envolvidos no corre-corre do dia-a-dia agimos como se o céu nem estivesse lá.
Ontem o tempo parou (ou parei eu!) e estive a contemplá-lo durante longas horas, como já fizera noites a fio num passado não muito longínquo, mas que quase parece ter sido noutra vida.
Uma estrela cadente sorriu-me e eu lá estive perdida entre recordações, a vasculhar no baú onde tinha escondido o nome das constelações.
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