Não falei sobre isso muitas vezes (por razões que se tornarão óbvias!), mas detesto a forma como a maioria das pessoas julga os outros e as suas atitudes.Sem pestanejar passam às conclusões apressadas e aos julgamentos incorrectos, nem tão pouco medindo o que dizem, nem sequer mostrando um milímetro de preocupação em perceber o que fez aquela pessoa decidir-se pelo verde e não pelo castanho.
Ter filhos justifica tudo, os atrasos, o mau profissionalismo... tudo!
Ser solteira, pelos vistos, justifica o resto. "Ah, se eu fosse solteira também fazia assim! E não me importaria se ficasse em casa ou em Trás-os-Montes.".
Fico perplexa, ah, e irritada!! E as asneiras que não disse, venho-as trocando com os meus botões e sempre me questionando... como tudo seria tão diferente se aquela pessoa apenas tivesse perguntado quais as minhas razões e não tivesse partido do princípio que o meu fantástico mundo de solteira é indiferente aqui ou a centenas de quilómetros.
Ter filhos justifica tudo, os atrasos, o mau profissionalismo... tudo!
Ser solteira, pelos vistos, justifica o resto. "Ah, se eu fosse solteira também fazia assim! E não me importaria se ficasse em casa ou em Trás-os-Montes.".
Fico perplexa, ah, e irritada!! E as asneiras que não disse, venho-as trocando com os meus botões e sempre me questionando... como tudo seria tão diferente se aquela pessoa apenas tivesse perguntado quais as minhas razões e não tivesse partido do princípio que o meu fantástico mundo de solteira é indiferente aqui ou a centenas de quilómetros.
11 comentários:
Tenho para mim que essas pessoas sofrem daquela doença... como se chama? Ah... dor de coto! =)
como te compreendo.
já ouvi "não entendes os alunos, não és mãe...".
dar aulas a noite e entrar as 8:30 do dia seguinte. Alguém que fez os horários, não dá aulas a noite e entra todos os dias as 10:30 diz "se tivesses filhos já não podias pedir para entrar tarde..."
sem comentários.
Martini, eu não sei qual é a dor que têm, mas gostava muito que aprendessem a guardá-la para eles. Há dias em que não sei como me sustenho para não mandar umas para a esquerda e dizer o que me está mesmo, mesmo, debaixo da língua...
Mzinha, é mesmo isso: sem comentários!!! Gostava mesmo muito de ser uma daquelas pessoas com sentido de oportunidade, que chama as coisas pelo nome na altura certa. Por certo que, em muitos dias chegaria a casa mais leve.
Essas pessoas vivem tão centradas no seu umbigo que se esquecem que as outras pessoas também tem umbigo.
Tristes é o que são, pessoas tristes.
Pois são... e aquilo que mais me preocupa na constatação é que não são tão poucas quanto isso (pelo contrário!).
a essa do "Mãe" costumo responder: "Mas afinal quantos alunos aqui é que são pais?". Os alunos são filhos, irmãos e.... espantem-se: ALUNOS!
e ouvir "ainda és muito nova!" ?? (bem, sempre é melhor que ainda
és muito verde)
Às vezes o pior nem é quando o dizem, mas quando o dão a entender por olhares ou atitudes. Aquelas fantásticas alturas em que, agarrando nas suas dezenas de anos de experiência (como se isso por si só fosse sinónimo de bom profissionalismo), desvalorizam tudo o que os outros dizem ou fazem.
Podem ser tantos os motivos que levam a esses "julgamentos"...
Até um modo de libertarem algumas frustrações próprias por não terem decidido diferente...
Feitios...!
Bêjo.
Eu concordo! Imagino que sejam muitos os motivos. Só não é fácil é engoli-los, ou pelo menos, não tenho andado para ai virada...
beijo
São os que chamos momentos em que as pessoas deviam focar caladas!
:)PP
Pois deviam, mas eu acho que elas nem sequer têm noção do que dizem!
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