07/01/09

Magia

Agora que ando há uma pequena eternidade a sofrer de uma grandiosa falta de tempo e de um pitada de falta de pachorra para ler (eu que sempre fui uma super comilona de letras!), dei por mim a pensar em alguns dos últimos livros que literalmente devorei... E que de forma consciente terei de reler, para de forma mais pausada interiorizar todas aqueles pedaços de fantasia deliciosa e que me transportava para mundos paralelos, dos quais eu não queria sair por nada.

Gostei muito dos três livros do Senhor dos Anéis e ainda absorvi de forma mais ávida todos os do Harry Potter. Só uma mente brilhante imaginaria um mundo em que tudo faz sentido de uma forma verdadeiramente mágica. Gosto muito dos filmes, mas acredito que quem não leu os livros, sejam miúdos ou graúdos, perdeu a oportunidade de viver uns bons momentos, no mundo criado por outrem, mas que a leitura sempre permite que sejam muito nossos.
Toda esta divagação resulta do último filme que vi. Já tinha ouvido falar dele, lá muito ao longe. A verdade é que nunca sequer me debrucei na descoberta de qual seria a sua história central e com isso ganhei uma grande surpresa na noite de Domingo.

Há muito, talvez há tempo de mais, que não via um filme que não fosse em inglês. Para quem nunca ouviu falar ou que, como eu, apenas lhe reconhece o título de uma prateleira qualquer, procurem com um pouquinho de mais afinco O Labirinto do Fauno (M/16). Uma história aqui tão perto e que para mim estava tão longe... nem tão pouco situava a história numa Espanha de Franco, tal como nem sequer sonhava (mesmo que o título o pudesse induzir!) que poderia divagar por uma magia, por vezes, tão surpreendentemente simples.

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