Porque ainda vivemos num país livre e podemos expressar abertamente as nossas opiniões, partilho uma 'conversa' curiosa que tive hoje, noutra janela virtual, com alguém que nem conheço. Sei que é uma pessoa com formação superior e não me admiraria se fizesse parte do grupo dos 400 mil estudantes que refere, mas acabou por me surpreender no mural de uma amiga comum ao comentar o vídeo que está dois posts abaixo, do seguinte modo:
Ele: claro, porque 5 burgessos representam claramente TODOS os estudantes universitários.
Eu: Neste caso, tenho de discordar. São 31 burgessos em 100, parece-me mesmo muito significativo!! E sobretudo, deprimente!
Ele: 31
pessoas em 100 que falharam 1 ou 2 perguntas em 20, em quase 400 mil
estudantes universitários em Portugal. O que isto é mais é
significativo.
Eu: Se estavas lá, e sabes que falharam 1 ou 2 perguntas das 20... fim de conversa! Que o vídeo pode estar muito tendencioso. Pode! Que não representa os
400 mil estudantes universitários do nosso país. Nem questiono! Mas
também acho que revela algo preocupante, que existe e não é assim tão
mínimo.
Ele: Pessoas
burras há em todo o lado. A questão é o que é mostrado, não aparece
ninguem a falhar mais do que 1 ou 2 perguntas. Pegarem neste video e
meterem-lhe o titulo de "A ignorancia dos nossos universitários" é que
demonstra uma falta de inteligencia preocupante.
Eu: Nestas
coisas quem vê é que tem de saber analisar e distinguir as coisas. O
título é feito para chamar a atenção! Já por aqui vi a publicação
através de 4 ou 5 amigos que não se conhecem de lado nenhum, por isso o
objetivo está claramente conseguido. Se as pessoas virem isto como 'que
horror, os estudantes de hoje não sabem nada!', está mal. Se tomarem
consciência que, de facto, há uma grande falta de cultura de geral...
não vejo onde possam estar errados, porque HÁ!!!
Ele: Há falta de cultura geral, naquelas pessoas que foram entrevistadas, não nos estudantes universitários portugueses em geral.
Eu: Respeito
a tua opinião, mas discordo. Há, como em tudo o resto, estudantes
universitários portugueses, bem formados, cultos e que se preocupam em
estar atualizados. Na minha opinião esses não são a maioria, mas as
exceções.
(Seguiu-se o silêncio...)