30/12/11

Informação de última hora

Informo os eventuais interessados que o meu processador de tolerância anti-idiotice-ignorância-e-estupidez-aguda pifou ontem depois de um encontro imediato de sétimo grau.
Recomenda-se a manutenção de distância de segurança, uma vez que em tempo de crise a substituição do mesmo se encontra adiada por tempo indeterminado.

26/12/11

Ainda há razões

E para compensar as publicidades parvas que inundaram as rádios durante as semanas que precederam este Natal e as dezenas e dezenas de anúncios televisivos saturantes sobre perfumes e bonecos (e perfumes e bonecos...) surge:

23/12/11

Boas Festas!

Que tenham um Natal quentinho na companhia de todos os que vos aconchegam o coração, um Pai Natal generoso em Saúde e Felicidade e um Ano Novo com 366 dias carregadinhos de sorrisos.

E, só para contrariar, por aqui deixo banda sonora made in Portugal:


22/12/11

Futuro próximo

E agora que o assunto anda na boca do mundo, resta-nos ir sorrindo, pois parece que, para um futuro próximo, este é um dos possíveis cenários:

21/12/11

Vão à vida, mas com uma ajudinha...

Ai, e tal, parece que o saco das ideias iluminadas é um poço sem fundo. Sai mais um coelho da cartola.

18/12/11

Vão à vida!

Está uma pessoa a divagar por esse mundo virtual fora, quando se cruza com esta iluminada notícia.
"Metam-se num barquinho e vão à vida, que por aqui já não vale a pena gastar energias e neurónios." 
Pessoal distraído, ele agora manda os professores e depois manda os outros todos. Deve ter tido uma qualquer ideia luminosa para tirar o país do buraco só com os animaizinhos que por cá ficam. Porque os braços com educação superior, pelos vistos, já está a querer despachar a grande velocidade.
Como estava mesmo a precisar de luz ao fundo do túnel, se calhar aproveito a deixa e vou tratar do bronze para o outro lado do oceano.

17/12/11

E hoje é...

... dia de:

Outras guerras #10

Desert Flower é uma daquelas histórias marcantes e a que muito dificilmente se consegue ficar indiferente.
Cruzei-me com um pequeno resumo do filme e foi assim que o vi, sem trailer, nem quaisquer pormenores da história. Recomendo.

06/12/11

Será que funciona?

Na estação de rádio que me faz companhia para o trabalho tenho ouvido nos últimos dias algo que, não provocando o estado de estupefacção da primeira vez, me deixa sempre a pensar no assunto. 

Homem que é homem não bebe leite, come a vaca... e usa Old Spice.

Será que, mesmo quando estúpido, mais estúpido, não há... funciona?!?!

05/12/11

O tico e o teco

Sabemos que o tico e o teco precisam de repouso profundo, quando ficamos parados à frente da porta à espera que um diga ao outro o que fazer.

Falar com portas

Na semana passada enviei este vídeo para o e-mail de alguns colegas e amigos. Esta manhã, um dos primeiros:
Ele: Aquele vídeo era para picar!
Eu: Não, nada disso. Achei-o giro.
Ele: Ah, mesmo assim só 95% é que devolveram a carteira.
Eu: É verdade.
Ele: Esses 5% são os verdadeiros benfiquistas!
Eu: É capaz...

Depois... ficou a falar sozinho, porque para falar com portas prefiro os meus botões.

04/12/11

Estou com a lua

Já era altura do yin e do yang terem uma conversinha e arranjarem meio da história do equilíbrio fazer mesmo algum sentido, não?!


Outras guerras #09

Não vejo documentários muito frequentemente e, em particular, se se trata de sábado à noite normalmente opto por um filme ou por episódios das séries que acompanho. Ontem apercebi-me que iriam dar um a que deram o título " O homem que perdeu a face". A curiosidade foi aguçada pela imagem que reconheci, por já me ter cruzado com o senhor há uns anos em Lisboa. Acho que não é para qualquer estômago, mas que é uma história que, por tantas razões, devia ser partilhada aos quatro ventos.

01/12/11

Tanta gente iluminada...

... que por aqui anda!

Não é difícil encontrar notícias que nos fazem questionar sobre qual será a massa de que alguns seres humanos (serão humanos?) são feitos. Ainda na semana passada li esta ou anteontem, com maior projeção televisiva, esta. E hoje, para começar bem o mês, cruzei-me com esta que, só para início de conversa, tem um título de deixar qualquer um de cara à banda: Homem contrata prostituta - e é a filha que aparece.

27/11/11

O que farias se...

... encontrasses uma carteira perdida? E se fosse dias antes do dérbi, tivesse um bilhete lá dentro e pertencesse a um adepto rival?

17/11/11

Ainda os ignorantes

Porque ainda vivemos num país livre e podemos expressar abertamente as nossas opiniões, partilho uma 'conversa' curiosa que tive hoje, noutra janela virtual, com alguém que nem conheço. Sei que é uma pessoa com formação superior e não me admiraria se fizesse parte do grupo dos 400 mil estudantes que refere, mas acabou por me surpreender no mural de uma amiga comum ao comentar o vídeo que está dois posts abaixo, do seguinte modo:

Ele: claro, porque 5 burgessos representam claramente TODOS os estudantes universitários. 

Eu: Neste caso, tenho de discordar. São 31 burgessos em 100, parece-me mesmo muito significativo!! E sobretudo, deprimente! 

Ele: ‎31 pessoas em 100 que falharam 1 ou 2 perguntas em 20, em quase 400 mil estudantes universitários em Portugal. O que isto é mais é significativo. 

Eu: Se estavas lá, e sabes que falharam 1 ou 2 perguntas das 20... fim de conversa! Que o vídeo pode estar muito tendencioso. Pode! Que não representa os 400 mil estudantes universitários do nosso país. Nem questiono! Mas também acho que revela algo preocupante, que existe e não é assim tão mínimo. 

Ele: Pessoas burras há em todo o lado. A questão é o que é mostrado, não aparece ninguem a falhar mais do que 1 ou 2 perguntas. Pegarem neste video e meterem-lhe o titulo de "A ignorancia dos nossos universitários" é que demonstra uma falta de inteligencia preocupante. 

Eu: Nestas coisas quem vê é que tem de saber analisar e distinguir as coisas. O título é feito para chamar a atenção! Já por aqui vi a publicação através de 4 ou 5 amigos que não se conhecem de lado nenhum, por isso o objetivo está claramente conseguido. Se as pessoas virem isto como 'que horror, os estudantes de hoje não sabem nada!', está mal. Se tomarem consciência que, de facto, há uma grande falta de cultura de geral... não vejo onde possam estar errados, porque HÁ!!! 

Ele: Há falta de cultura geral, naquelas pessoas que foram entrevistadas, não nos estudantes universitários portugueses em geral. 

Eu: Respeito a tua opinião, mas discordo. Há, como em tudo o resto, estudantes universitários portugueses, bem formados, cultos e que se preocupam em estar atualizados. Na minha opinião esses não são a maioria, mas as exceções.

(Seguiu-se o silêncio...)

Cabeças cheias de nada

Fala-se da famosa Casa dos Segredos como se se tratasse de um fenómeno da natureza, mas a verdade é que precisamos mesmo tomar consciência que não são seres extraterrestres pagos para nos fazer rir com os seus disparates diários, mas meros exemplares do que não falta por ai - jovens com a cabeça cheia de nada (e que, pelos vistos, estão mesmo bem assim!).

"Não é comigo!"

Estou só ligeiramente menos deprimida de estar há mais de um mês a tentar que uma aluna, do 7º ano, me saiba responder a perguntas do género: "Quanto são 10 cêntimos mais 20 cêntimos?".


- Quem pintou a Mona Lisa?
- Leonardo DiCaprio. (ahahahahahaha)

- Qual é a capital dos E. U. A.?
- Inglaterra. (Seriously? Ai, não, espera...) 
(ou)
- Califórnia (Brilhante!)

11/11/11

11 11 11

Hoje é um daqueles dias que anda nas bocas do mundo por haver onzes para dar e vender e pela bela da castanha assada (que vou ver se ainda apanho, porque este ano ainda nem molhei o bico).
Só para ser do contra, hoje assinalo-o como o dia em que oficialmente passamos a só poder ver o rinoceronte negro através de fotografias...

09/11/11

Something Pink #05

Há uns dias enquanto fazia um zap pelos canais que o dedo já conhece de cor apanhei os segundos finais de um filme e soava assim:


Descobri que não era a primeira vez que me cruzava com ele e que até já o tinha adicionado na lista dos filmes a ver, mas que por alguma razão desconhecida isso não aconteceu.
Tem uma bela classificação no IMDb e (quem me haveria de dizer!) ganhou um óscar de melhor música original. Vou só ali pôr no modo repeat...
Take this sinking boat and point it home
We've still got time
Raise your hopeful voice you have a choice
You'll make it now

Outras guerras #08

Não… não, eu não posso continuar neste labirinto que me enlouquece mais e mais a cada minuto que passa. Tenho que encontrar a saída que conduz à liberdade, à minha liberdade. Aprisionei-me, sem me dar conta, na teia que eu própria teci, como a aranha que tece a sua fortaleza com fios que se desfazem com um simples sopro de vento.

A minha pseudo-fortaleza também ruiu antes de eu mesma abrir os portões e acabei ficando soterrada nos escombros que se transformaram neste labirinto onde me perco todos os dias um bocadinho e aumenta a minha angústia de não ter a força para caminhar até à saída em liberdade, mas tenho que a arranjar, construi-la, procura-la, sei lá. Sob pena de ficar perdida para sempre, tenho que arranjar a força para caminhar até à saída que dá entrada no espaço livre onde posso passear. Viver! Viver sem o medo de não conseguir mais voltar. 
Poderia ter sido retirado de um blogue qualquer (mas não foi!)  e poderia ter sido escrito por centenas ou milhares de pessoas a viver em contextos totalmente diferentes, mas conhecendo a história tudo o que conhecemos é transportado para uma outra dimensão.
Para quem tiver um bocadinho, recomendo uma espreitadela do segundo terço deste vídeo do programa 30 Minutos, que deu ontem na RTP.

08/11/11

Where Do I Even Start?

It's not always easy to speak your mind, sometimes you need to be forced to do it. Sometimes, it's better to just keep things to yourself, play dumb, even when your whole body is aching to come clean. So you shut your mouth, keep your secret, and find other ways to keep yourself happy.


As babies, we were easy. One cry meant you were hungry, another you were tired. It's only as adults that we become difficult. They start to hire feelings, put up walls. It gets to the point where we don't really know what anyone thinks or feels. Without meaning to, we become masters of disguise.
Anatomia de Grey - Temporada 8, Episódio 6

28/10/11

Estou como o limão!

Hoje estou assim... como o limão. Tenho tentado esquecer o assunto, já repeti, para cima de muitas vezes, que já perdi tempo de mais com a questão... mas não consigo desligar o botão. Estou IRRITADA!!!

Não me venham com conversinhas porque é exatamente por isto que estamos na atual situação económica e social. No seu casulo toda a gente é muito desgraçadinha e cada pessoa sofre trinta vezes mais que os outros. Toda a gente tem desculpa para tudo e tudo é desculpável em última análise. Não há valores, não há referências, nem tão pouco há um mínimo de respeito pelo o outro.

Tudo é contornável e mesmo que um curso tenha horário diário de 4 horas, há sempre formas de na prática as transformar em 2 horas.  E mesmo que a carga horária implique cinco dias por semana, há algures uma estratégia bem intencionada de fazer desaparecer (imagine-se!) a sexta-feira. Corta-se em tudo o que é possível cortar. Diz quem manda, que se não for assim não se conseguem pessoas suficientes para constituir um grupo. Coitadas das pessoas, passam o dia a trabalhar e depois ainda têm de ir para as aulas. Mas que raio!!!

Criamos monstros! Monstros com garras, que cheios de si, começam a impor regras logo no primeiro dia.
"ah, professora, não gosto nada disto assim!"  "Já no ano passado foi assim com a professora tal e depois tivemos que falar, porque assim não aguentávamos."

E porquê? Porque dá muito trabalho, porque se sentem pressionados... porque têm de escrever muito. Já nem conseguiam pensar! Serão de vidro??

E inicia-se uma guerra de contornos previsíveis, onde de um lado há alguém com uns resquícios de brio tentando fazer algo em condições e com o mínimo de qualidade e do outro mais de vinte almas, que não estão nem ai, mas que farão o barulho necessário para conseguir chegar ao fim do ano com o certificado xpto, sem que para tal tenham de usar nenhum dos dois neurónios que por lá habitam.

E há alturas...

... em que, para variar, quando a realidade copia a ficção é de facto uma boa notícia.

26/10/11

E por falar...

... em aquecimento!

Aquecimento global

Vários especialistas estimam que nos próximos 50 anos, a escassez de mulheres terá um impacto na sociedade semelhante ao do aquecimento global, invisível, mas muito real. (aqui)

Olha, mas que giro! Já não chegavam as mudanças do nível do mar? A mudança da espessura do gelo na Gronelândia? As mudanças na precipitação? Tempestades tropicais?

20/10/11

Hábitos

O José Gomes Ferreira tem defendido persistentemente que o facto de podermos deduzir 5% do IVA que pagamos nas compras correntes no IRS são boas notícias. Percebo bem o seu argumento e acho que se todos fizéssemos o que ele diz o resultado seria bem visível.
Bem a propósito hoje esbarrei com um exemplo que reflete bem os hábitos da maioria. Naturalmente que não é qualquer um que tem uns trocos (100€), para ir a uma consulta de meia hora com a Maya (nem essas prioridades!), mas o princípio é o mesmo: o pessoal não está nem um pouco habituado a pedir fatura.

17/10/11

A nossa aldeia gaulesa

Estamos no ano 2011 d.C. Todo o Portugal está ocupado pelas tropas da troika. Todo? Não. Uma ilha povoada por irredutíveis madeirenses resiste ainda e sempre ao invasor. E na Madeira a vida não é fácil para os defensores da disciplina orçamental...

Efetivamente, os governantes da nova província do Império, o procônsul Passus Cuniculus e o questor Victor Gasparius, andam completamente desesperados para tentar submeter a ilha à austeridade que impuseram no Continente. Mas os irredutíveis madeirenses resistem sempre, comandados pelos seu chefe Jardinix, que já fez saber que não vai entregar ao Continente ocupado os tributos cobrados na ilha, que não vai despedir ninguém e que vai continuar a gastar como sempre fez. O chefe Jardinix não se assusta com as ameaças vindas do Continente ou da troika, dado que só tem medo de uma coisa: que o céu lhe caia em cima da cabeça. E ele próprio costuma dizer que amanhã não será a véspera desse dia.

Os irredutíveis madeirenses sentem-se felizes com o seu chefe. Enquanto o Continente ocupado está sujeito à austeridade, eles podem comer e beber bem e dar tabefes aos invasores. Não interessa que lhes digam que estão a gastar de mais e que não têm dinheiro para tanto. Os irredutíveis madeirenses aproveitam o tempo presente sem pensarem no futuro. Eles sabem que esta estória acabará como todas as outras: com um grande festim. E o retângulo há de pagar a conta.

Como habitante do dito retângulo, não sei se acho particular piada a esta versão. Seja qual for a história, acabo sempre a pagar...

16/10/11

Outras guerras #07

Next...

A Última Testemunha de Auschwitz é a história verdadeira e impressionante de um soldado britânico que entrou de livre vontade em Buna-Monowitz, o campo de concentração conhecido com Auschwitz III, para testemunhar na própria pele os horrores sofridos pelos judeus.
Denis Avey era prisioneiro do campo de trabalho E715, próximo de Auschwitz III. Muito se ouvia falar da brutalidade aplicada aos prisioneiros judeus, mas Denis queria certificar-se de que os boatos eram de facto verdadeiros. Decidiu ir pessoalmente testemunhar tudo o que lhe fosse possível, colocando em risco a sua própria vida. Durante décadas, não conseguiu revisitar o passado, mas agora Denis Avey foi finalmente capaz de contar toda a história, oferecendo-nos uma visão única do íntimo de um homem cuja coragem é quase inacreditável.

13/10/11

E eu... na ignorância!

Vai uma pessoa trabalhar, chega a casa às quinhentas e descobre que o país esteve num rebuliço entre comunicados e comentários sobre os comunicados, entre medidas e análises das mesmas...
Sou obrigada a concluir que resolveram desabar as más notícias na minha ausência. Deve ser para cair para o lado por excesso de informação num curto espaço de tempo!

Ocorreu-me...

Hoje, mais uma vez, ocorreu-me questionar o mundo se é só por estas bandas que os elementos da Brigada de Trânsito acham normal estacionar as suas viaturas em rotundas e mandar parar os outros no mesmo local.

12/10/11

Um cê a mais

Quando eu escrevo a palavra ação, por magia ou pirraça, o computador retira automaticamente o c na pretensão de me ensinar a nova grafia. De forma que, aos poucos, sem precisar de ajuda, eu próprio vou tirando as consoantes que, ao que parece, estavam a mais na língua portuguesa. Custa-me despedir-me daquelas letras que tanto fizeram por mim. São muitos anos de convívio. Lembro-me da forma discreta e silenciosa como todos estes cês e pês me acompanharam em tantos textos e livros desde a infância. Na primária, por vezes gritavam ofendidos na caneta vermelha da professora: não te esqueças de mim! Com o tempo, fui-me habituando à sua existência muda, como quem diz, sei que não falas, mas ainda bem que estás aí. E agora as palavras já nem parecem as mesmas. O que é ser proativo? Custa-me admitir que, de um dia para o outro, passei a trabalhar numa redação, que há espetadores nos espetáculos e alguns também nos frangos, que os atores atuam e que, ao segundo ato, eu ato os meus sapatos.

Depois há os intrusos, sobretudo o erre, que tornou algumas palavras arrevesadas e arranhadas, como neorrealismo ou autorretrato. Caíram hifenes e entraram erres que andavam errantes. É uma união de facto, para não errar tenho a obrigação de os acolher como se fossem família. Em 'há de' há um divórcio, não vale a pena criar uma linha entre eles, porque já não se entendem. Em veem e leem, por uma questão de fraternidade, os és passaram a ser gémeos, nenhum usa chapéu. E os meses perderam importância e dignidade, não havia motivo para terem privilégios, janeiro, fevereiro, março são tão importantes como peixe, flor, avião. Não sei se estou a ser suscetível, mas sem p algumas palavras são uma autêntica deceção, mas por outro lado é ótimo que já não tenham.

As palavras transformam-nos. Como um menino que muda de escola, sei que vou ter saudades, mas é tempo de crescer e encontrar novos amigos. Sei que tudo vai correr bem, espero que a ausência do cê não me faça perder a direção, nem me fracione, nem quero tropeçar em algum objeto abjeto. Porque, verdade seja dita, hoje em dia, não se pode ser atual nem atuante com um cê a atrapalhar. 
Manuel Halpern

Quando eu for grande também vou escrever textos assim. 

Vida tão estranha

Come o jantar com a televisão ligada, a saltar canais e restringindo-se à cerveja solitária que veio como oferta na entrega. Mas há algo de entristecedor em comer sozinho, de ombros encurvados no sofá nesta casa estranha e, pela primeira vez naquele dia, sente um acesso de desespero e solidão. Ultimamente, o desgosto assemelha-se a caminhar sobre um rio congelado; a maior parte das vezes, sente-se bastante seguro, mas há sempre o perigo de cair de repente lá para dentro. Agora ouve o gelo rachar debaixo dele, e a sensação é tão intensa e de tal pânico que ele tem de se pôr de pé por um momento, apertar a cara com as mãos e tomar fôlego. Exala lentamente através dos dedos, depois apressa-se a ir para a cozinha e faz um alarido a atirar os pratos sujos para o lava-loiça.
David Nicholas, Um Dia

11/10/11

Buraco madeirense

Dois dedos de conversa ao telefone, na semana passada:

Ela: Então e que me dizes do buraco na Madeira?
Eu: Digo que o Jardim vai ganhar sem espinhas e que estou cada vez mais convicta de que temos exatamente aquilo que merecemos.
...
Google Earth atualizou imagem da Madeira

Alguém me ouviu?

Como é que uma mistura de estilos tão improvável me soa tão, mas tão bem...

08/10/11

Conferência de imprensa

O vídeo sofreu um aumento de velocidade de 3000% (8 minutos = 15 segundos), mas dá para ficarmos com a perfeita noção de que aquela sala, onde decorreu a conferência de imprensa, estava fresquinha, fresquinha!

03/10/11

Quem?

Junta-se a equipa das Manhãs da Comercial ao Herman José e o caminho para o trabalho fica iluminado por pérolas como esta.
 
Quem consegue ver sem rir? Quem? :)

Já pensaste?

- Já pensaste ir de vez enquando até à piscina? Quando saímos de lá temos aquela sensação de leveza...
Deixo a pergunta ecoar no fundo do corredor, mas volta para trás e não faz ricochete. O bichinho cria asas e uns dias depois dá-se aquele passo em que se já pensou muitas vezes, mas nunca com a seriedade necessária.

Por agora só me ocorre questionar o universo se aquela história da leveza tem alguma coisa a ver com a sova que parece que levei e com aquela vontade acutilante... de ir dormir a sesta.

Lá vou ter de me informar sobre mp3 que funcionem dentro de água...

02/10/11

Something Pink #04

Ouvi falar primeiro do filme, mas acabei com o livro na mão - imagine-se!
Um Dia, aqui vou eu...

Podemos viver toda uma vida sem nos apercebermos de que aquilo que procuramos está mesmo à nossa frente.

15 de Julho de 1988. Emma e Dexter conhecem-se na noite em que acabam o curso. No dia seguinte, terão de seguir caminhos diferentes. Onde estarão daqui a um ano? E no ano depois desse? E em todos os anos que se seguirão? Vinte anos, duas pessoas, um DIA.

01/10/11

Outras guerras #06

Este é um exemplo claro de que como eu ando a dormir muito mais na forma do que imaginava. No centro da história um repórter de guerra e as suas 'aventuras' num conflito aqui tão perto de nós e que me passou ao lado (mas não devia!). Faz-me lembrar em muito o direto de há umas semanas na SIC, em que vimos a jornalista Cândida Pinto pôr-se a jeito de apanhar com um tiro in la marmite quando resolveu espreitar de onde vinham os disparos que atingiam o hotel.

dou.pt

Parece-me uma bela ideia!

Doar objetos - eletrodomésticos, brinquedos, roupas ou qualquer outro bem que possa ser útil - vai passar a ser mais fácil, a partir de 31 de outubro, Dia Mundial da Poupança, quando inaugura o novo site www.dou.pt, uma plataforma para a doação de bens.

O novo site assume uma vertente de responsabilidade social mas também ecológica, de redução de desperdícios. Nesta plataforma, tanto pessoas singulares como coletivas podem pesquisar e afixar doações, permitindo ligações mútuas e diretas de reutilização entre cidadãos privados, IPSS e empresas. (aqui)

23/09/11

Os mais bonitos

Quanto ao estádio da Luz, concebido pelo arquiteto Damon Lavelle, foi escolhido pelo jornalista pela forma como “a luz do sol atravessa a cobertura iluminando o relvado”, identificando o estádio com o seu próprio nome.

Segundo o jornalista Tony Manfred, que elaborou o Top 10 do Business Insider, o estádio municipal de Braga, concebido pelo prémio Pritzker 2010 Souto Moura, foi eleito “por ser construído na encosta de uma rocha”. O jornalista acrescenta que este estádio, já por diversas vezes considerado um dos mais originais e belos estádios do mundo, tem a alcunha de “A Pedreira”.
(aqui)
Ida a Braga nos planos, mas ainda sem data na agenda... Palpita-me que deve ser mesmo bem bonito!

22/09/11

Processos caseiros

Apesar de ter emprego e de ganhar o suficiente para viver sozinho, um italiano de 41 anos recusa sair de casa dos pais e exige roupa lavada e refeições a horas, escreve a BBC. O casal desesperado decidiu agora recorrer aos tribunais para fazer com que o filho saia finalmente de casa.

E ainda... 

Um estudo divulgado em 2009 pelo Instituto Nacional de Estatísticas de Itália concluiu que sete em cada dez italianos com idades entre os 18 e os 39 anos ainda vivem com a família.
(aqui)
Tenho para mim que por cá o panorama não deve estar muito diferente. E se não estivéssemos em época de buracos a palpitar nas notícias diariamente, até poderia virar moda arranjar uns processos caseiros para encher as páginas dos jornais.

21/09/11

A famosa casa

Da outra vez não vi sequer 5 minutos do fenómeno televisivo. Não sabia de quem falavam, quais as histórias, nem tão pouco conhecia as regras do jogo. Desta vez levada por um qualquer instinto de estupidificação resolvi dedicar-lhe uma noite e descobrir afinal do que falava tanta gente durante aqueles meses todos.
Sem pestanejar, a Teresa Guilherme é meio programa, o resto... é um misto de uma realidade paralela que me leva num contínuo entre o estado estupefacto e incrédulo.
Tanto que eu podia dizer sobre o assunto! Mas por aqui já alguém usou as palavras com mestria e sem papas na língua chamou tudo pelo devido nome.

Será?

Com as notícias que nos chegam todos os dias sobre buracos, crateras e afins... acho que alguém ainda acredita no Pai Natal!

Modernices

Há modernices que me deixam embasbacada! Não é que se eu for ao 'meu' banco, com o objetivo de levantar o MEU dinheiro, só o consigo fazer se comprar um cheque!?!? Ter de gastar dinheiro para levantar o que é meu... tem requintes de disparate pegado!

13/09/11

Something Pink #03

Conhecia por alto as músicas que passavam pelas nossas rádios (Duas? Três? Somos tão pobrezinhos a dar a conhecer o que é nosso!) e aquela sobre a qual quase se escreveram livros e se encheram minutos de televisão por tão bem identificar as dificuldades das gerações mais novas. Esperei pela uma da manhã sozinha, mas rodeada de uma pequena multidão... e foi dos melhores espetáculos de sempre. Três instrumentos e um palco cheio de voz.
Sou a mariposa bela e airosa,
que pinta o mundo de cor de rosa,
eu sou um delírio do amor.

Sei que a chuva é grossa, que entope a fossa,
que o amor é curto e deixa mossa,
mas quero voar, por favor!

12/09/11

08/09/11

Procurando no bau...

... encontrei este tesourinho intemporal!
Tadito! hehe

Outras guerras #05

A minha curiosidade foi desperta assim:
Na leitura do testamento de sua mãe, os gémeos Simon (Maxim Gaudette) e Jeanne (Mélissa Désormeaux-Poulin) descobrem que têm um irmão e que o pai, que os dois pensavam que tinha morrido, estava vivo. Entre muitos pedidos, a maioria um pouco desconfortáveis, o último e mais importante vinha junto com duas cartas seladas: encontrar os dois e entregar-lhes...
(IMDb: 8,2/10)

Que história!!!

05/09/11

Something Pink #02

Um dia normal, combinas jantar fora com o namorado e de repente...

O homem que acabou o mundo

Nunca tinha 'conhecido' ninguém, fosse de que nacionalidade fosse, que tivesse "acabado o mundo". (Ai, euromilhões...)

Arte em vermelho

E não é que o túnel de acesso ao Estádio da Luz está a ficar uma obra de arte que encanta a vista?!







04/09/11

Something Pink #01

A presença do Justin Timberlake criava em mim um qualquer espaço duvidoso em relação ao filme. Preconceito ultrapassado, há personagens muito bem conseguidas e algumas cenas bem engraçadas.
Ah, e ficam informados que encontrei a minha casa de sonho, por isso não se ponham com ideias. É MINHA (só falta o eurotostões...)!

O filho de mil homens

Ontem folhei o livro de páginas em branco que, em breve, será substituído pelo mais recente romance do autor português que descobri há poucos meses. Confesso que, espreitando a contracapa, a minha sobrancelha se arqueou de curiosidade.

As histórias do Crisóstomo e do Camilo, da Isaura do Antonino e da Matilde mostram que para se ser feliz é preciso aceitar ser o que se pode, nunca deixando contudo de acreditar que é possível estar e ser sempre melhor. As suas vidas ilustram igualmente que o amor, sendo uma pacificação com a nossa natureza, tem o poder de a transformar.

03/09/11

Constatação do dia

Ou descobriram uma inesgotável nascente de autocarros ou, não há como negar, que este fim de semana todos os caminhos vão dar a Campo Maior.

dAO

Contrariada, com as entranhas em rebuliço... informo que, a partir de hoje, também por aqui o acordo ortográfico começa a dar à costa.

Outras guerras #04

Onde estavas no 11 de Setembro?
Descobri há pouco este cantinho, que me pôs a pensar no assunto. Já passaram (quase) 10 anos!!

As aulas na Universidade ainda não tinham começado, por isso estava em casa com a família. Almoçámos a acompanhar as notícias da SIC. Ainda não se percebia muito bem o que se estava a passar, quando vimos em directo o segundo impacto. O Paulo Camacho com ar atónito lá ia fazendo alguns comentários, que na realidade eram totalmente secundários, atendendo a tudo que estávamos ver (e rever, vezes e vezes sem conta).

01/09/11

O primeiro dia

Ora, bem... e eu que até nem vou particularmente à bola com o cantor e com o tipo de música, hoje deu-me para aqui!

Depois vêm cansaços e o corpo fraqueja
olha-se para dentro e já pouco sobeja
pede-se o descanso, por curto que seja
apagam-se dúvidas num mar de cerveja
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Enfim duma escolha faz-se um desafio
enfrenta-se a vida de fio a pavio
navega-se sem mar, sem vela ou navio
bebe-se a coragem até dum copo vazio
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

E entretanto o tempo fez cinza da brasa
e outra maré cheia virá da maré vaza
nasce um novo dia e no braço outra asa
brinda-se aos amores com o vinho da casa
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida.

Outras guerras #03

Esta história não precisa de comentários, ilustra-se a si própria tão bem...

Venham elas!

O dia está cinzento, o Verão teima em não mostrar os dentes, mas eu preciso de muitas energias positivas. Venham elas! 

31/08/11

Outras guerras #02

E se precisarem de mais um empurrãozinho para aguçar a curiosidade em relação à temática e ao filme, cá fica:
Esta foto trouxe a fama mundial a Kevin Carter concedendo-lhe o prémio Pullitzer de 1994 para melhor fotografia. Também foi esta foto que levou o fotógrafo, de 33 anos, ao suicídio.

"Estou deprimido… Sem telefone… Sem dinheiro para a renda... Sem dinheiro para ajudar as crianças… Sem dinheiro para as dívidas… Dinheiro!!!… Sou perseguido pela viva lembrança de assassinatos, cadáveres, raiva e dor… Pelas crianças feridas ou famintas… Pelos homens malucos com o dedo no gatilho, muitas vezes polícias, carrascos… Se eu tiver sorte, vou me juntar ao Ken…"

Outras guerras #01

Por cá, que me tenha apercebido, a notícia mereceu pouco mais de um minuto nos nossos noticiários. Do que fui vendo e lendo, não são muitos os que lhe conhecem o nome (João Silva) ou o trabalho, mesmo que apareça intrinsecamente ligado a esse desconhecido e pequeno jornal que dá pelo nome de The New York Times.
Está quase a fazer um ano que o filme The Bang Bang Club estreou no Toronto International Film Festival e por cá, até ver, nem sequer se perspectiva passagem pelos cinemas. Merece uma espreitadela!

Palco do Tempo

Hoje é um daqueles dias em que parece particularmente pertinente falar do tempo...

É o palco do tempo
Sem tempo a mais
São voltas às voltas
Por querer sempre mais

É um verso atrás

Um degrau que não viu
São curvas as rectas
Num final não vazio

É o palco do tempo

Sobre o tempo a mais
São voltas à espera
Que não vivendo mais

23/08/11

E não é que cantam bem!

Andava à procura de uma música gira para tentar animar uma menina triste, que já teve dias melhores lá pelas Áfricas e encontrei isto. E como o mundo YouTubeano é quase como as conversas (ou será cerejas?), reparei que o rapaz foi um dos finalistas e fui investigar quem tinha ganho a edição deste ano: Jai McDowall. Que bem cantam os moçoilos!

28/07/11

Fica o aviso

Raramente atendo chamadas anónimas e muitas vezes ignoro os números que não conheço, mas esta tarde inspirei fundo e fui ver que me queriam do outro lado. Recebi uma chamada de uma funcionária da empresa Telemais (234288273), que referia que, dando uma resposta certa à pergunta que ela me iria fazer que, receberia um prémio no valor de 180€. Para isso teria apenas de me registar na empresa, sem que tivesse de fazer mais nada, nem assumindo qualquer compromisso. Ouvi as explicações da senhora atentamente, ouvi a pergunta (Qual o ponto mais alto do território português?), acertei e passámos à fase seguinte. Explicou-me então que apenas teria de ligar para o número 607990320, escolher o prémio de entre as hipóteses que me dessem e fornecer o meu nome e a morada para onde enviariam o prémio. Agradeci, desejei uma boa tarde e não fiz mais nada.
Há pouco o telefone voltou a tocar e era o mesmo número. 
Ah, querem lá ver que tiveram saudades minhas! - pensei com os meus botões. E resolvi ir pesquisar os números de que me tinham ligado e que me tinham dado para eu utilizar. Sem surpresas, dei de caras com isto.

22/07/11

valter hugo mãe

Não conhecia o nome, nem sequer tinha ouvido falar do autor e, como não vejo a TVI, também não sabia que tinha sido hoje entrevistado. Achei o vídeo delicioso.

valter hugo mãe é um escritor português que com algumas palavras fez chorar muitos brasileiros. O autor galardoado com o prémio Saramago foi recebido na Feira Literária de Paraty (Flip) como um autor reconhecido. O português preparou um texto que leu perante uma plateia de dois mil leitores que se emocionaram. (aqui)

É hoje!!! É hoje!!!

20/07/11

Ao energúmeno...


... que me fez dois riscos na traseira do carro:
- Que os teus próximos 15 dias sejam coloridos com uma caganeira permanente!!!

E afinal...

... reza a história que havia um Bispo da Guarda que gostava era de viver em Portalegre e que essas suas preferências estavam relacionadas com os encontros que tinha com uma freira, num convento a alguns quilómetros da localidade. Está visto que eles é que a sabiam toda!



Já passaram quatro meses

As imagens que diariamente nos impressionavam e as informações radioactivas que nos deixavam os corações apertadinhos foram gradualmente substituídas pelos dramas nacionais. Mesmo assim, não há como observar este vídeo, em que se vê a chegada do tsunami do interior de um carro, sem aquela sensação magnífica de... falta de ar.

13/07/11

Será de bom tom?

O meu Exmo. Boss esta tarde escreveu-me.
Recebi no meu e-mail um lembrete sobre o número de páginas a apresentar num determinado relatório e o número de anexos permitidos para o mesmo.

Será de bom tom recordar-lhe que, o meu prazo para a entrega do dito acabou na sexta-feira e que o mesmo estava no local designado para o efeito, dentro período estipulado?!?!?

E a vencedora é...

... sem qualquer oposição à altura: 

Um-dó-li-tá

iol
Ena, tanta notícia boa por esse mundo fora!! Hoje até vou ter dificuldade em escolher por onde começar...
 
Um, dó, li, tá, cara de amêndoá, um segredo colorido, quem está livre...

12/07/11

06/07/11

Don't Stop Me Now

Elas têm de adivinhar qual é música e o cantor apenas através da mímica.
Que barrigada de rir!

Não respondo por mim!

Informo que se depois da próxima sexta-feira, alguém tiver o total desplante de pronunciar a uma distância audível palavras como avaliação, desempenho, dimensões, domínios ou algo que lhes valha... não respondo por mim!

05/07/11

Ai, ca bom!

No caso de andarem distraídos, informo que neste cantinho à beira-mar plantado, há um elevado grau de probabilidade de que se formos bons profissionais o prémio que nos espera, invariavelmente, é: mais trabalho!

Teoria: Para que hei-de distribuir tarefas por fulano ou beltrano se me vou chatear e fico com o trabalho mal feito, se posso dar sempre aos mesmos e sei que fica como deve ser?!

Ai, ca bom!

01/07/11

Eu não sei quase nada do mar

Eu não sei quase nada do mar, mas, só para que conste, de hoje a um mês espero começar um curso intensivo.

Surpreende-me a surpresa

Confesso que tenho estado mais atenta às noticias do que é normal (se calhar, o mal é esse!), mas não consigo deixar de ficar incrédula com tudo o que vejo à minha volta. O governo anuncia novo imposto e rebenta a contestação. Os meios de comunicação procuraram avidamente as contradições do primeiro ministro. Nas redes sociais solta-se a língua e os dedos revoltados traduzem comentários que nem sei como qualificar. Descubro que, afinal, ninguém votou no PSD!
Surpreende-me verdadeiramente a surpresa de todos. Eu por tudo o que leio, vejo e ouço, pelo que é possível vislumbrar do estado pouco saudável do país a todos os níveis, por tudo o que se anunciava que por ai vinha... esperava que me levassem o subsídio de Natal por completo. Soltam-se as vozes porque isto foi uma acção de malvadez do governo, porque foram imbecis ao ponto de arranjar maneira de ir ao subsídio dos privados e não só do público... E o certo não é que todos tenhamos de levar a talhada?
Ah, mas o Passos disse que não ia fazer isto e aquilo! Mas alguém na sua mente sã, acha que qualquer que fosse o eleito de dia 5, poderia fazer diferente?
Não percebo, nem sei se deverei fazer um esforço para o conseguir, mas cada vez mais me convenço de que o português gosta de usar palas (sim, daquelas como têm burros!), de viver em total negação, na pura das ignorâncias... para vir dizer mal, só porque sim. Aliás, desconfio que deve estar na massa do sangue criar melodramas diários, à custa dos parvos que elegemos e que aparecem todos os dias na televisão.

05/06/11

Abstenção


Ainda não há resultados definitivos, mas já posso falar sobre aquilo que continuamente me choca quando há eleições neste país: a abstenção.
Se o tempo está bom, a culpa é da praia. Se chove, é porque não apetece molhar. Se... não há nenhuma desculpa esfarrapada, arranja-se!
E depois são esses os primeiros a tecer teses de mestrado sobre o governo ser isto e aquilo. 
Ficaram com o cu na cadeira e não exerceram o vosso direito: calem-se, porque perderam o direito de criticar (e honestamente, já não há grande paciência para vos ouvir!)!

03/06/11

"Eu não sei..."

Se não juntamos um pouco de animação à coisa, isto vira filme melodramático de domingo à tarde na TVI. 

30/05/11

Compota de malagueta

Se só o nome vos põe os pelinhos em pé... desenganem-se! Não fazem a mais pequena ideia da iguaria que andam a perder!